Brasil

Empresário que se passava por pastor é preso por estelionato

;

postado em 06/06/2008 17:39
O empresário Lucimário Lima de Oliveira, de 30 anos, foi preso na madrugada desta sexta-feira (6), no município de Parelhas, acusado de abrir empresas fantasmas em vários estados do país e de se passar por pastor evangélico e Procurador da União em Garulhos-SP. Ele já responde a processos em São Paulo, Minas Gerais e Bahia e já tem mandados de prisão em aberto em São Paulo e Minas Gerais. Lucimário montou uma empresa fantasma de produção de Biodiesel através da mamona na Bahia com o nome Bahia Eco Bio Diesel LTDA e abriu uma filial em Parelhas-RN. Segundo o delegado Matias Laurentino, titular da Delegacia Especializada em Acidentes de Veículos (DEAV), o acusado fazia empréstimos a agiotas e enganava pessoas, que investiam em média 15 mil reais na empresa fantasma com a promessa de lucros. O crime ficou conhecido como ;golpe da mamona;. Ele aplicou o mesmo golpe em Minas Gerais, no Maranhão e em mais de 20 cidades no interior da Bahia. Na cidade de Garulhos-SP, Lucimário é acusado de se passar por pastor e Procurador da União. Lá ele vendia as credenciais do Instituto de Integração Nacional de Juízes de Paz para pastores evangélicos ao valor de 2 mil a 3 mil reais com a promessa de que as vítimas seriam Juízes de Paz. Em depoimento à polícia ele negou todas as acusações e disse que é pastor da Igreja Apostólica Palavra de Deus desde 2000, e que conhecia o instituto porque já trabalhou como assessor do seu presidente, Edival Ferreira, em 2001. Ele havia feito uma festa em Parelhas, para ludribriar as pessoas influentes à investirem na firma. Lá ele comprou imóveis e carros avaliados em 50 mil reais. O acusado, que já lesou mais de cem pessoas, foi preso após denúncia de vítimas e testemunhas e ficará em Natal aguardando ser transferido para São Paulo onde permanecerá à disposição da justiça. Um comparsa dele identificado por Eridivaldo Fernandes Matos que responde a dois processos na Bahia por estelionato se encontra foragido.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação