Brasil

Avó paterna de Isabella não está entre as testemunhas de defesa

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postado em 02/07/2008 16:46
O avô paterno de Isabella Nardoni, Antônio Nardoni, e a tia na menina, Christiane Nardoni, além de prestadores de serviço do Residencial London, estão entre as 32 testemunhas de defesa que depõem hoje (2) e amanhã (3) à Justiça sobre a morte da menina de cinco anos. Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta, são acusados pelo assassinato. Na noite de 29 de março, Isabella foi esganada e jogada pela janela do apartamento do pai, no sexto andar do London. O advogado do casal, Rogério Neres de Souza, disse que as testemunhas tentarão demonstrar falhas na segurança do prédio e o bom relacionamento entre o casal e com a menina. Os acusados, que estão em presídios de Tremembé (SP), alegam inocência e a defesa argumenta que uma pessoa teria entrado no condomínio e assassinado Isabella. As testemunhas de defesa falam ao juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, no Fórum de Santana, zona norte de São Paulo. Na tarde de hoje (2), serão ouvidas 16 testemunhas de Anna Carolina. Antônio e Christiane não estão na lista divulgada há pouco pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), portanto, devem ser ouvidos só amanhã (3). A avó paterna de Isabella, Aparecida, não foi chamada para depor. Neres de Souza disse que a defesa teve de "selecionar as testemunhas pela limitação legal que tinham" e que Aparecida estaria ainda "muito fragilizada". Depoimentos da acusação, no entanto, deram conta de que Aparecida se preocupava com o ciúme doentio de Anna Carolina e temia deixar a neta a sós com a madrasta, fatos que - se confirmados por Aparecida - poderiam prejudicar a defesa do casal. Casal Ao contrário do que ocorreu nos dias dos depoimentos de acusação, Alexandre e Anna Carolina não virão ao fórum acompanhar as audiências desta semana. Segundo Neres de Souza, o pedido para dispensa partiu do casal e foi aceito pelo juiz. Eles reclamaram do transporte entre as penitenciárias de Tremembé e o fórum, em São Paulo. "O transporte foi precário", afirmou o advogado. Nas audiências anteriores, o casal foi trazido em veículos da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

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