postado em 13/10/2008 08:32
Vladimir Carvalho é um monstro sagrado. Aos 73 anos, o documentarista é reconhecido tanto pela carreira de 50 anos quanto pela militância em prol do cinema brasileiro, materializada com a manutenção da Fundação Cinememória, sediada na própria residência, na W3 Sul. Vladimir também é um sujeito modesto. Tão modesto que não se considera o curador da mostra Os meus melhores filmes que começa hoje e vai até sábado, no Cine Academia, com entrada franca. ;As aspas em meus é para ficar bem claro que não são os filmes que eu fiz;, explica.
Integrante da programação do 12º Encontro da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (Socine), que será realizado na Universidade de BrasÃlia (UnB), de quarta-feira a sábado, a seleção de longas é um breve panorama do cinema mundial feito por encomenda. ;Os organizadores da Socine me honraram com o convite para apresentar O engenho de Zé Lins durante o evento. Essa história evoluiu para uma mostra de cinco filmes escolhidos por mim. Mas eu não sou curador, não. Todo e qualquer crédito deve ser dado a Dácia (Ibiapina), professora da Universidade de BrasÃlia e organizadora da mostra;, explica.
Documentarista Vladimir Carvalho comenta o filme "O homem de Aran"