Brasil

Avião que caiu no PA matou piloto e empresário ligado ao DF; outros 8 estão bem

Luís Rebelo, dono da ilha de Mexiana, no Arquipélago de Marajó, promoveu um dos encontros gastronômicos mais importantes que o país já promoveu

Luiza Seixas, Liana Sabo
postado em 26/01/2010 08:54
[SAIBAMAIS]Um avião de pequeno porte caiu na tarde de ontem na cidade de Senador José Porfírio, no Pará. De acordo com o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, a aeronave, que decolou de Belém às 12h58 com destino à Fazenda Vilma Rebelo, próximo ao local do acidente, pertencia à empresa Piquiatuba Táxi Aéreo. No avião estavam piloto, copiloto e oito passageiros. A queda ocorreu na fazenda Rosinha, em José Porfírio. O piloto e o empresário Luís Rebelo, proprietário da fazenda, e da famosa ilha de Mexiana, no Arquipélago de Marajó, morreram. Em entrevista ao site UOL, o coronel Almir Gouvea, comandante do 9; Grupamento de Bombeiro Militar de Altamira (PA), que fica a 200km de onde o avião caiu, afirmou que os corpos devem ser retirados do local na manhã de hoje devido ao difícil acesso à região. Os outros passageiros, que sobreviveram ao acidente, foram levados de avião ao hospital regional de Altamira. De acordo com o coronel, eles chegaram com fraturas nas pernas, mas em bom estado de saúde. As causas do acidente ainda não foram identificadas. Mas, segundo Almir Gouvea, não houve explosão quando o avião se chocou com o solo. Gastronomia No fim de 2008, Luís Rebelo foi responsável por um dos encontros gastronômicos mais importantes que o país já presenciou. Juan Mari Arzak, um dos pais da cozinha espanhola contemporânea, o craque Ferran Adriá e um grupo de chefs espanhóis estiveram reunidos na ilha de Mexiana, a convite da família Rebelo. Além deles, participou também Francisco Ansillero, dono do restaurante Francisco, em Brasília. Adriá só entrou na cozinha para cumprimentar os colegas, mas Arzak, dono de três estrelas no Guia Michelin, preparou um delicioso filé de búfalo. Não foi à toa que a culinária entrou na vida de Rebelo. A menina dos olhos do empresário era o Projeto Pirarucu, na Fazenda Santo Ambrósio, que além de permitir a entrada e a saída dos peixes em época de cheia, também tratava do manejo dos animais pescados com fins comerciais. Rebelo orgulhava-se de exibir o programa ao mundo, e Adriá foi um dos que visitou a fazenda. Costumava dizer que era uma maneira de ;mostrar uma vocação da Amazônia;. O projeto foi idealizado a partir da paixão dos japoneses pelo peixe. O empresário conta que esteve no Japão em 1986 e teve a ideia de proporcionar aos turistas a emoção de pescar os pirarucus. O que começou como uma iniciativa turística se tornou uma referência de qualidade. Tanto que o pirarucu consumido nos principais restaurantes de Brasília, por exemplo, vêm da fazenda de Rebelo. <--
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