Brasil

Mulher de Bruno deixa BH

Dayanne sai da casa da mãe e não diz para onde foi. Mesmo preocupada com a filha, sogra do goleiro crê que o genro não está envolvido no sumiço da ex-namorada

Pedro Rocha Franco
postado em 03/07/2010 08:23
Depois de pagar fiança e ser liberada na semana passada por subtração de incapaz, Dayanne Rodrigues, 23 anos, mulher do goleiro do Flamengo Bruno Fernandes Souza, 25, esteve por 15 minutos na casa onde mora a mãe, no Bairro Trevo, na Pampulha, em Belo Horizonte, para pegar duas malas, e desapareceu. Segundo a mãe da jovem, Maria Pedro Rodrigues do Carmo, "ela não entrou mais em contato" com a família e mantém o celular desligado. Se ela está em Minas ou no Rio de Janeiro, os parentes não sabem dizer. O jogador rubro-negro é suspeito de envolvimento no sumiço da modelo Eliza Samúdio, depois que ela tentou que ele reconhecesse a paternidade do filho, de quatro meses. Quando foi presa, Dayanne estava com a criança. Maria do Carmo, sogra de Bruno, admite: A mulher do goleiro entregou o recém-nascido a uma pessoa no Conjunto Liberdade, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte - mesmo bairro onde moram os irmãos Russo e Cleiton da Silva Gonçalves, também suspeitos de participação no sumiço, e o braço-direito de Bruno, Luiz Henrique Romão, conhecido pelo apelido de Macarrão. Dayanne simplesmente pegou as roupas dela e das duas filhas e foi embora de casa. "Ela saiu sem dar explicações. Só disse que tinha sido presa e saiu", conta a mãe, acrescentando que o clima na casa "está tenso e todo mundo está apreensivo". A sogra, porém, não acredita no envolvimento de Bruno no desaparecimento de Eliza. "É um rapaz muito bom e nos ajuda muito", limitou-se a dizer. O goleiro morou por algum tempo na casa com a mulher, enquanto ainda jogava no Atlético-MG, mas cedeu o imóvel para a sogra morar com dois filhos e um casal de netos depois de mudar para o Rio de Janeiro. O paradeiro mais provável de Dayanne é o Rio, onde Bruno está. O camisa 1 rubro-negro treina separado da equipe profissional e, ontem, sofreu ofensas anônimas. O muro da sede do Flamengo, na Gávea, no Rio de Janeiro, foi pichado durante a madrugada de ontem com a frase: "Bruno assassino. Cadê Eliza?". O que realmente aconteceu com a jovem só deve ser desvendado a partir de segunda-feira, quando o resultado do exame comparativo de DNA apontará se o sangue encontrado no carro de Bruno é ou não da modelo. Outra peça do quebra-cabeça é o depoimento de Macarrão, que deve ser intimado a depor na próxima semana. [SAIBAMAIS]A ação de paternidade que Eliza Samúdio, desaparecida desde o início de junho, movia contra o goleiro Bruno não será interrompida. Os advogados gaúchos Jader Marques e Anne Faraco, contratados pelo pai de Eliza, o arquiteto Luiz Carlos Samúdio, para acompanhar as investigações a respeito do desaparecimento da jovem, informaram que é intenção da família provar que o menino de 4 meses, chamado de Bruninho, é mesmo filho do jogador.

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