Brasil

Polícia Civil investiga a participação de PMs nos crimes de Campinas

Grupo promove marcha na região em que ocorreram 12 assassinatos entre domingo e segunda

postado em 16/01/2014 08:00
A suspeita de que policiais militares comandaram uma série de execuções entre a noite de domingo e a madrugada de segunda-feira em Campinas (SP) levou manifestantes para as ruas da cidade paulista ontem. Cerca de 30 pessoas fizeram uma passeata em protesto pelo assassinato de 12 pessoas na região do Ouro Verde.

Arides (de branco), estava de folga quando reagiu a assalto e foi morto

[SAIBAMAIS]A marcha foi pacífica e passou pelos bairros Vida Nova e Ouro Verde, onde aconteceram os crimes. A manifestação pedia justiça no caso dos 12 homens assassinados. Onze das vítimas foram executadas, em um período de cinco horas, com tiros na cabeça e no peito por homens encapuzados. Na manhã de segunda-feira, três ônibus do transporte coletivo urbano de Campinas foram incendiados e cinco veículos foram apedrejados em reação aos assassinatos.



As execuções começaram horas depois da morte de um policial militar de folga, na manhã de domingo. Arides Luís da Costa, 44 anos, morreu baleado durante tentativa de roubo a um posto de combustíveis na região do Ouro Verde. Segundo a Polícia Militar, ele estava desarmado quando foi abordado por criminosos. Um vídeo gravado por câmeras de segurança no estabelecimento mostra a luta entre Arides e um dos assaltantes.

A principal linha de investigação é que policiais militares tenham promovido a chacina, ;como vingança ou para dar uma demonstração de força nas ruas;, segundo agentes que trabalham no caso. Mas a Polícia Civil também trabalha com a hipótese de que os 11 assassinatos tenham sido motivados por briga de grupos rivais.

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