Brasil

Repúblicas de Ouro Preto terão que disponibilizar vagas para estrangeiros

O acordo foi feito entre a Coordenadoria de Assuntos Internacionais (Caint), a Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace) e a Associação das Repúblicas Federais de Ouro Preto (Refop)

João Henrique do Vale/Estado de Minas
postado em 27/08/2014 21:20
As repúblicas federais de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, terão que disponibilizar vagas para alunos estrangeiros da Universidade Federal da cidade. O acordo foi feito entre a Coordenadoria de Assuntos Internacionais (Caint), a Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace) e a Associação das Repúblicas Federais de Ouro Preto (Refop). Mesmo antes da medida, algumas moradias já hospedava jovens de outros países.

A medida foi tomada por causa do grande número de alunos estrangeiros que estão se transferindo para a Ufop. Atualmente, 50 estudantes de fora do país fazem cursos na instituição. Eles ficam hospedados em hotéis, pousadas e repúblicas particulares. ;Fizemos um acordo com a Refop que quando tiver vagas nas repúblicas e ter procura, ela vai ser preenchida por estrangeiros;, comenta Carlos Magno de Souza Paiva, coordenador da Coordenadoria de Assuntos Internacionais.

Despesas

Mesmo sem o processo de seleção, os estrangeiros terão que contribuir com as despesas da casa, como dividir despesas e tarefas domésticas. ;Eles terão que seguir o estatuto das republicas. Ele estabelece que as despesas das casas não pode ter valores superiores a um terço dos salário mínimo. Isso é para garantir a moradia de baixa renda;, afirma Paiva.

Os estrangeiros que optarem em ficar em repúblicas federais terá opções de escolha. ;Vamos indicar uma lista com as repúblicas onde há disponibilidade. Um representante da Universidade vai acompanhá-lo durante a visitas às casas e ele pode escolher o local onde vai ficar mais comportado e que melhor o atende;, diz o coordenador.


A presença de estrangeiros nas repúblicas federais não é novidade. No ano passado, uma estudante Mexicana chegou a fazer um artigo científico para contar a sua experiência. ;Ela gostou tanto que pediu para renovar o contrato de mobilidade na Ufop que era de seis meses;, revela Paiva.

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