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Morre o alemão que morava em apartamento que explodiu na Zona Sul do Rio

Ontem, a conclusão preliminar da perícia criminal apontou que explosão foi causada por um acidente em uma instalação de gás da cozinha

Jacqueline Saraiva
postado em 28/05/2015 06:47
Internado desde o dia 18, o alemão Markus Muller, 51 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira (28/5) no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O homem teve mais de 50% do corpo queimado depois que o apartamento em que ele morava, em São Conrado, na Zona Sul, explodiu. Nessa quarta (27/5), o diretor do Instituto de Criminalística Carlos Éboli Sérgio William havia informado que a explosão foi causada por um acidente em uma instalação de gás da cozinha.

Edifício Canoas, de 19 andares, em São Conrado, na zona sul do Rio, onde ocorreu uma explosão há dez dias, no apartamento do empresário alemão Markus Muller, no décimo andar

[SAIBAMAIS]Ficou comprovado tecnicamente que a peça que deveria vedar o gás utilizado no fogão não foi rosqueada com a pressão adequada, causando o vazamento. ;A conclusão da perícia é de que o ocorrido foi um acidente. Foram constatados também azulejos sobre azulejos; essas reformas atuais acarretam isso, pois aumentam a profundidade da peça que recebe a recepção e impedem a fixação total do rabicho, que é a peça;.

Também ficou constatado que a instalação do equipamento era recente e que o acionamento do interruptor acionou a detonação. ;Houve imperícia, negligência e imprudência;, declarou ele. Segundo a perícia, não foi constatado indício da presença de nenhum outro indivíduo que não o morador do apartamento onde houve o acidente. O laudo final deve ser concluído em aproximadamente 30 dias.

Entenda
A explosão ocorreu na segunda-feira (18/5) e causou a destruição de apartamentos do Edifício Canoas, na Rua General Olímpio Mourão Filho, em São Conrado, deixando quatro pessoas ficaram feridas. Três foram atendidas no local pelo Corpo de Bombeiros. Markus Muller teve 50% do corpo queimado e foi levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, e de lá transferido, dois dias depois para o Centro de Tratamento de Queimados, unidade especializada no Hospital Pedro II.

O impacto da explosão foi tão forte que diversos apartamentos no condomínio ficaram danificados com pedaços de concreto e janelas atirados longe. A estrutura do prédio não foi comprometida, segundo a Defesa Civil, mas os apartamentos, áreas comuns e rede de serviços devem passar por reparos.

Com informações da Agência Brasil

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