Estado de Minas, Saúde Plena
postado em 04/02/2016 11:06
Nesta semana, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência pública internacional a epidemia causada pelo zika vírus, responsável pelo aumento do número de bebês que nascem com microcefalia no Brasil.Leia mais notícias em Brasil
Presente em 25 países, por aqui já são 404 casos confirmados e outros 3.670 em investigação. Não existe tratamento ou vacina contra o vírus. A principal arma, atualmente, é a conscientização da população e o engajamento de cada um para eliminar os criadouros do mosquito. Informação qualificada é também uma forma de combater e prevenir a doença. O Saúde Plena preparou um vídeo que resumo tudo o que já se sabe sobre o zika vírus.
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A microcefalia não é uma doença, e sim um sinal de que o cérebro foi comprometido durante a gestação por algum agente infeccioso ou doença genética. As repercussões para a vida do bebê variam em gravidade. Além das consequências neurológicas, existe a chance de cegueira e surdez. Mas quanto mais cedo começar a estimulação dessas crianças, melhor a evolução.
Outros vírus, doenças genéticas e mesmo abuso de álcool e drogas durante a gestação também podem levar à microcefalia. Porém, os casos possivelmente relacionados ao zika estão se mostrando mais graves.
Outra malformação relacionada à infecção materna pelo zika é a artrogripose, que provoca deficiências nas articulações e impede os movimentos das crianças.
O vírus zika também pode desencadear a Síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune que provoca fraqueza muscular e paralisia dos músculos. O vírus pode ser transmitido também pela relação sexual e por transfusão de sangue.