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Água parada no Museu do Amanhã assusta visitantes no Rio de Janeiro

Nesta quinta-feira (11/2), era possível ver tufos de sujeira preta acumulados nos fundos dos espelhos d%u2019água e lixo na superfície

Agência Estado
postado em 12/02/2016 11:40
Os espelhos d;água ao redor do Museu do Amanhã, um dos ícones da revitalização da zona portuária do Rio, ganharam um tom permanente amarelado e sujo, bem diferente da cor azul do dia da inauguração, em 19 de dezembro.

Nesta quinta-feira (11/2), era possível ver tufos de sujeira preta acumulados nos fundos dos espelhos d;água e lixo na superfície. Uma sacola plástica preta boiava na lateral direita do museu, observada por seguranças e até pelo funcionário responsável pela limpeza. O cenário chamou a atenção dos turistas que visitavam o museu, que se assustavam também com a possibilidade de os espelhos d;água se transformarem em criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya.

A administradora de empresas Mônica Santos, de 34 anos, que visitava o local com o marido, lamentou o aspecto do museu. "Em um momento em que todos alertam para cuidarmos de piscinas e evitar focos de dengue, isso é um mau exemplo", disse a carioca, que conhecia o lugar pela primeira vez nesta quinta.



A Secretaria Municipal de Saúde respondeu, por meio de nota, que os espelhos d;água do museu são abastecidos com água salgada do mar e, por isso, "não proliferam nem ajudam a eclodir ovos do mosquito". Às 13h, um funcionário entrou em um dos espelhos e começou a aspirar a sujeira do fundo.

Cloro
A assessoria do museu também respondeu que "os espelhos d;água são de água salina e, portanto, não oferecem risco de proliferação do Aedes". "A limpeza dos mesmos é feita com frequência, por sucção a vácuo e com uso de cloro, por empresa especializada."

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