Brasil

Justiça autoriza envio da Força Nacional ao Maranhão e Ceará

Homens que estavam no Pará tiveram permanência prorrogada para retirar invasores de área indígena

postado em 26/05/2016 08:00
A Força Nacional é formada por polícias militares, civis, corpos de bombeiros e órgãos de perícia forense

O Ministério da Justiça e Cidadania autorizou ontem o envio de tropas da Força Nacional para apoiar ações de segurança no Maranhão, Ceará e Pará. As portarias foram publicadas no Diário Oficial da União. No Maranhão, as tropas vão ajudar no enfrentamento a ataques a ônibus na região metropolitana de São Luís, reforçando o patrulhamento ostensivo em apoio à Polícia Militar do estado. O envio de contingente atende o pedido do governador Flávio Dino, e as equipes atuarão por 15 dias, prazo que pode ser prorrogado.

[SAIBAMAIS]Desde a última quinta-feira, nove ônibus de transporte urbano foram atacados e incendiados em São Luís. Segundo o governo do Maranhão, já foram efetuadas mais de 60 prisões e identificados detentos suspeitos de comandar os ataques de dentro do sistema penitenciário do estado.

No Ceará, as tropas da Força Nacional atuarão no sistema carcerário no apoio à recuperação das estruturas e controle de rebeliões. O prazo autorizado pelo Ministério da Justiça também é de 15 dias e pode ser prorrogado. O envio do efetivo atende ao pedido do governador Camilo Santana, após uma série de rebeliões que ocorreram em presídios cearenses no último fim de semana.



Os tumultos começaram no sábado, com a suspensão da visitas nas unidades prisionais devido à greve dos agentes penitenciários. A paralisação durou menos de 24 horas. Dezoito detentos foram mortos em decorrência de conflitos internos. No Pará, a permanência da Força Nacional foi prorrogada por mais 15 dias para garantir a segurança na conclusão do processo de retirada de não índios da Terra Indígena Apyterewa, do povo Parakanã. A ação é coordenada entre a Fundação Nacional do Índio e as polícias Federal e Rodoviária Federal.

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