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Investigações sobre o assassinato de MC Daleste serão reabertas em SP

No pedido, há o relato de gravações de conversas entre integrantes da banda que cogitam a possibilidade de o crime ter sido por motivo passional

Jacqueline Saraiva
postado em 27/08/2016 08:58
No pedido, há o relato de gravações de conversas entre integrantes da banda que cogitam a possibilidade de o crime ter sido por motivo passional
As investigações sobre o assassinato do cantor paulista Daniel Pedreira Pelegrine, o MC Daleste, serão reabertas pelo Ministério Público Estadual (MPE). O jovem foi morto em julho de 2013, depois de levar dois tiros durante um show, em Campinas (SP). O pedido de reabertura do inquérito havia sido feito pela advogada Patrícia Vega, que deixou o caso após essa ação.

Relato de gravações de conversas entre integrantes da banda, de acordo com o pedido, cogitam a possibilidade de crime passional. Daleste morreu aos 20 anos, quando a carreira dele no funk estava em ascensão. A reabertura do caso foi acatada pelo promotor de Justiça Ricardo José Gasques Silvares, que encaminhou as informações recebidas da família à 1; Vara de Campinas.

Em junho deste ano, a Secretaria Estadual da Segurança Pública havia encerrado as investigações sem que houvesse qualquer conclusão de autoria ou motivação.



[SAIBAMAIS]Entenda o caso
MC Daleste foi atingido com dois tiros no momento em que realizava um show para cerca de três mil pessoas em uma festa no bairro San Martin, em Campinas. Um foi de raspão na área da axila direita e o fatal atingiu estômago, fígado e pulmão. O crime ocorreu em julho de 2013.

Daleste chegou a ser socorrido por amigos, já inconsciente, e morreu no Hospital de Paulínia. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), o óbito ocorreu após o cantor sofrer anemia aguda, por conta da grande perda de sangue.

Dezenas de denúncias foram feitas à polícia na época, sobre as razões para o assassinado do funkeiro paulista. Uma delas aponta um traficante como mandante do crime, por ciúmes de uma mulher que seria ex-prostituta e com quem Dalesta mantinha contato. A polícia, no entanto, não havia até então encontrado qualquer prova que comprovasse a denúncia.

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