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Ministérios têm programa para ampliar práticas esportivas no Rio de Janeiro

Segundo a coordenação do programa no CPOR-RJ, as 200 crianças e adolescentes entre 8 e 16 anos que participam do projeto desenvolvem esportes olímpicos como futebol, vôlei, handebol e rugby, mas que o propósito maior é a integração socia

postado em 31/08/2016 12:50
Os Ministérios do Esporte e da Defesa apresentaram nesta quarta-feira (31/8) seus núcleos esportivos voltados para estudantes no Rio de Janeiro. Os núcleos do Programa Segundo Tempo ; Forças no Esporte (PST), localizados em Bonsucesso e Penha, ambos na zona norte do Rio, buscam ampliar acesso à prática esportiva a crianças e adolescentes como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, especialmente em áreas de vulnerabilidade social.

No Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Rio de Janeiro (CPOR-RJ), em Bonsucesso, os beneficiados têm a oportunidade de participar de oficina de jardinagem e de atividades complementares com dança e reforço escolar, além da prática de atividades esportivas.

Segundo a coordenação do programa no CPOR-RJ, as 200 crianças e adolescentes entre 8 e 16 anos que participam do projeto desenvolvem esportes olímpicos como futebol, vôlei, handebol e rugby, mas que o propósito maior é a integração social . O presidente da Comissão de Desporto Militar, vice-almirante Paulo Martino Zuccaro, explicou que cada unidade adapta o programa às suas possibilidades, mas sempre mantendo o viés esportivo e educacional.

;É um programa de mais de seis anos que vem trazendo frutos. Soube que futuros atletas olímpicos estão saindo dos nossos núcleos já visando [a Olimpíada de] Tóquio 2020, mas o nosso objetivo final é melhorar a condição de vida do ser humano. Claro que as duas coisas andam juntas, afinal, um país desenvolvido proporciona maiores condições para a prática esportiva e o esporte traz saúde, cidadania e respeito ao próximo. É para se orgulhar e ficar emocionado vendo o que é feito por aqui;, disse.



Qualidade para as crianças

O professor de dança do Programa Segundo Tempo do CPOR-RJ, Felippe Morais, reforçou o discurso de trazer maior qualidade para crianças carentes e disse que a experiência fica ainda mais valorosa ao conviver com elas. ;São crianças que não têm muitas oportunidades e isso dói na gente. Então, você ter a chance de jogar uma luz, digamos assim, em suas vidas, faz com que a gente se sinta muito bem e trazendo algo que será essencial para a vida de cada um;.

Larissa da Silva, aluna de Felippe, disse que se sente em outro mundo durante as aulas. ;É muito bom. Eu gosto de dançar todos os ritmos que ele nos passa, além de fazer o judô. Eu acabo me sentindo em outro mundo com meus colegas e com a música;, disse.

Para fazer parte do programa desenvolvido dentro do CPOR-RJ deve-se morar próximo ou na comunidade da Maré. É preciso ir até o CPOR-RJ fazer uma pré-matrícula a ser encaminhada para a Pastoral do Menor na Arquidiocese do Rio, responsável por fazer a seleção e colher documentos. Feito isso, a criança será reencaminhada ao CPOR-RJ, onde serão analisados os números de vagas e as turmas de interesse de cada um.

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