Brasil

Filho de comerciante morta por disputa de clientes é assassinado a facadas

Douglas Vinicius Machado de Abreu, chegou a incendiar a pamonharia dos acusados de assassinar a mãe dele, Marizete Fátima Machado, em março de 2015. O homem, de 26 anos, foi morto a facadas na madrugada desta terça-feira

Hellen Leite
postado em 24/01/2017 11:37

O filho de uma cozinheira, morta por uma suposta disputa entre pamonharias, foi morto com uma facada no peito na madrugada desta terça-feira (24/1), em Goiânia. A mãe de Douglas Vinicius Machado de Abreu, de 26 anos, a cozinheira Marizete Fátima Machado, de 53 anos, foi assassinada em 2015, com quatro tiros e teve o corpo incendiado. Dois comerciantes, donos de uma pamonharia rival à que a mulher trabalhava foram presos suspeitos de cometer o homicídio.

Na época, Douglas chegou a ser preso depois de incendiar a pamonharia dos suspeitos de matar a mãe dele, mas pagou fiança e foi liberado. De acordo com a Polícia Civil, ele também já tinha sido vítima de tentativa de homicídio, em novembro do ano passado.

[SAIBAMAIS]A Polícia Civil também informou que o jovem vivia em situação de rua, era usuário de drogas e tinha passagens por furto, receptação e tráfico de drogas. O autor da facada fugiu e ainda não foi identificado.

O crime será apurado pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), que ainda não sabe se a morte de Douglas tem relação com a morte de Marizete.

Assassinato cruel

O crime contra a cozinheira aconteceu em março de 2015 e teve grande repercussão por causa do nível de crueldade. Os acusados de matar Marizete, Sueide Gonçalves da Silva e seu filho William Divino da Silva Moraes, levaram a cozinheira para um matagal, onde ela foi espancada, baleada e queimada.

Mesmo ferida Marizete ainda conseguiu caminhar 2 km para pedir socorro e contar os nomes dos suspeitos. Ela chegou a ser internada no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.

No último dia 13 de janeiro, o juiz Lourival Machado da Costa, da 2; Vara Criminal de Goiânia, decidiu que Sueide e William vão a júri popular. De acordo com o juiz, o homicídio foi qualificado por ter motivação fútil, emprego de meio cruel e a impossibilidade de defesa da vítima.

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