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Prisão perpétua não traria vítima de volta, diz goleiro Bruno

'Independentemente do tempo que fiquei, se ficasse em prisão perpétua, que não existe no Brasil, não ia trazer a vítima de volta. Paguei e paguei caro. Não foi fácil. Eu não apagaria nada, isso serve de experiência, serve como aprendizado e não como uma punição', afirmou

Estado de Minas
postado em 25/02/2017 14:16
'Independentemente do tempo que fiquei, se ficasse em prisão perpétua, que não existe no Brasil, não ia trazer a vítima de volta. Paguei e paguei caro. Não foi fácil. Eu não apagaria nada, isso serve de experiência, serve como aprendizado e não como uma punição', afirmou
O goleiro Bruno, libertado na noite desta sexta-feira por decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, disse em rápido depoimento ao telejornal MGTV que já pagou "caro" pelo que fez e que agora quer recomeçar a vida, atuando no futebol, de preferência, ou em outra área.

[SAIBAMAIS];Independentemente do tempo que fiquei, se ficasse em prisão perpétua, que não existe no Brasil, não ia trazer a vítima de volta. Paguei e paguei caro. Não foi fácil. Eu não apagaria nada, isso serve de experiência, serve como aprendizado e não como uma punição;, afirmou.

O goleiro disse que vai recomeçar. ;Não importa se seja no futebol ou em outra área profissional. Eu vou estar no meio do futebol ainda. É o que eu almejo para mim;, afirmou.

Condenado a 22 anos e três meses pelo assassinato e ocultação do corpo de Eliza Samúdio, Bruno saiu da cadeia na noite de sexta-feira e foi direto para a casa de seu advogado, no bairro Concórdia. Para conceder o habeas corpus, o ministro Marco Aurélio Mello considerou a demora no julgamento dos recursos do caso.

O goleiro estava preso preventivamente aguardando o julgamento de uma apelação ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Assim que forem julgados os recursos, caso seja mantida a condenação, ele volta para a prisão.

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