Brasil

Adriana Ancelmo pode ficar até 10 dias em casa antes de ir à prisão

O troca do regime prisional ocorreu por causa da falta de unanimidade do julgamento desta quarta (26/4)

Gabriela Vinhal
postado em 26/04/2017 20:31
O troca do regime prisional ocorreu por causa da falta de unanimidade do julgamento desta quarta (26/4)
A ex-primeira dama do Rio de Janeiro, Andriana Ancelmo, vai aguardar em casa o julgamento do recurso contra a decisão de voltar para a cadeira em Bangu, na Zona Oeste do Estado. O Tribunal Regional Federal da 2; Região (TRF-2) decidiu, nesta quarta-feira (26/4), revogar a prisão domiciliar da esposa do ex-governador Ségio Cabral, preso em 17 de novembro de 2016. De acordo com a Justiça do Rio, como não houve decisão unânime ; foram 2 votos a 1 ; a defesa, no entanto, tem 10 dias para apresentar os embargos infringentes.
O relator do caso é o desembargador federal Abel Gomes, cujo voto foi acompanhado pelo desembargador federal Paulo Espirito Santo, decidindo o julgamento. "O Estado deve assegurar o direito das mulheres de terem contato com os filhos e que o bem-estar das crianças deve ser garantido, mesmo estando a mãe em instituição prisional", disse em seu voto.
A Polícia Federal determinou a prisão de Adriana na Operação Calicute, realizada em 6 de dezembro do ano passado, para desbaratar esquema de corrupção no governo do Rio, durante a gestão do ex-governador e marido, Sérgio Cabral, que segue preso.

Em março, a prisão preventiva da ex-primeira dama foi convertida em domiciliar pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7; Vara Federal. A decisão do magistrado foi cassada depois pelo desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2; Região (TRF2). Em seguida, o Superior Tribunal de Justiça cassou a decisão do desembargador e restabeleceu a ordem de Bretas.

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