Brasil

Protesto contra a Vale, no Rio, marca dois anos da tragédia em Mariana

O grupo critica a falta de punição para a empresa Samarco e de amparo às famílias prejudicadas e também as consequências da privatização da Vale

Agência Estado
postado em 02/10/2017 11:20
Integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) fazem protesto na manhã desta segunda-feira (2/10) para marcar os dois anos da tragédia ambiental em Mariana (MG). Um grupo caminhou pelas ruas do Leblon, na zona sul do Rio, até a porta da sede da Vale, na Rua Almirante Guilhem, que fica no bairro.

[SAIBAMAIS]O ato faz parte do 8; Encontro Nacional do MAB, que começou no domingo (1;/10) e vai até quinta-feira (5/10) no Terreirão do Samba, espaço da prefeitura no centro do Rio. Protesto contra Vale no Rio marca dois anos da tragédia em Mariana.

O grupo critica a falta de punição para a empresa Samarco e de amparo às famílias prejudicadas - os moradores se ressentem da poluição da água do Rio Doce, que lhes era essencial, e da perda de casas e postos de trabalho - e também as consequências da privatização da Vale, realizada há 20 anos, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso.

O rompimento da barragem de Fundão, no subdistrito de Bento Rodrigues, a 35 km do centro da cidade histórica de Mariana, foi no dia 5 de novembro de 2015. A barragem continha rejeitos de mineração da Samarco, empresa sediada em Minas e controlada pela Vale e a anglo-australiana BHG Billiton. Foi o maior desastre ambiental do Brasil e seus efeitos continuarão a ser sentidos por um século, calcularam ambientalistas à época do acidente.

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