Brasil

Governo de Goiás decreta luto de três dias após ataque a escola

Em nota, o governo informou ainda que o governador em exercício, José Eliton, cancelou os compromissos previstos para esta sexta

Danilo Queiroz - Especial para o Correio, Ana Carolina Fonseca*, Fernando Jordão, Philipe Santos*
postado em 20/10/2017 16:41
Movimentação em frente à escola onde aconteceu o ataque, em Goiânia
O governo de Goiás decretou luto oficial de três dias em respeito aos mortos no ataque a uma escola em Goiânia. Em nota, o Executivo goiano também disse lamentar profundamente a tragédia, ocorrida no fim da manhã desta sexta-feira (20/10).

[SAIBAMAIS] Ainda na nota, o governo do estado informou que o governador em exercício, José Eliton, cancelou os compromissos previstos para esta sexta, a fim de "acompanhar a evolução dos fatos e, sobretudo, prestar apoio às famílias e à comunidade escolar".

Confira a nota na íntegra:

"O Governo do Estado de Goiás lamenta profundamente a tragédia ocorrida no Colégio Goyases, em Goiânia, e decreta luto oficial por três dias em solidariedade a todos os envolvidos no lamentável acontecimento.

O governador em exercício, José Eliton, cancelou todos os compromissos de sua agenda pública desta sexta-feira (20) para acompanhar a evolução dos fatos e, sobretudo, prestar apoio às famílias e à comunidade escolar alcançada, determinando a todos os órgãos governamentais especial atenção às demandas resultantes da trágica ocorrência.

Goiânia, 20 de outubro de 2017"

Ataque

Um estudante de 14 anos entrou armado na escola onde estuda e abriu fogo contra os colegas, deixando quatro feridos e dois mortos: João Vitor Gomes e João Pedro Calembro. Todos os envolvidos seriam alunos do oitavo ano do ensino fundamental.
Entre os feridos, três estão em estado grave, sendo duas meninas e dois meninos. Eles foram encaminhados ao Hospital de Urgências de Goiás (Hugo). A outra vítima está internada no Hospital de Acidentados de Goiânia e não corre risco de morte.
O atirador foi apreendido pela polícia. A arma usada no crime pertencia à mãe dele, que é policial militar. O pai do suspeito também é major da corporação.
* Estagiários sob supervisão de Anderson Costolli

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