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Mais dois homens são presos no caso da jovem morta após carona em MG

Identificados como Daniel e Wander, eles são suspeitos de cometer crime de receptação por comprar celular e rodas do carro de Kelly Cristina, assassinada na última quarta-feira

Valquiria Lopes/Estado de Minas
postado em 03/11/2017 13:21
Jovem morta após carona
Depois da prisão do suspeito de matar a jovem paulista Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, no município de Frutal, no Triângulo Mineiro, mais dois homens foram detidos na madrugada dessa sexta-feira, 3, por envolvimento no caso. Os novos acusados, identificados como Daniel Teodoro, de 24 anos, e Wander Luiz Cunha, de 34, foram presos pela Polícia Militar de São José do Rio Preto, cidade paulista próxima a Frutal, onde eles residem.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, os dois cometeram crime de receptação por comprar itens roubados da vítima pelo suspeito do crime, Jonathan Pereira do Prado, de 33 anos. Ainda de acordo com a Polícia Civil, Wander teria ficado com as rodas do carro de Kelly, enquanto Daniel comprou o celular dela.

Os dois estão detidos em Frutal, onde estão sendo interrogados pelo plantão da Polícia Civil. O veículo foi achado sem as rodas, som e equipamentos, em uma estrada rural entre Rio Preto e Mirassol. O corpo de Kelly foi encontrado na beira de um rio a 20 quilômetros de Frutal, na quinta-feira. O crime ocorreu na tarde dessa quarta-feira, depois que ela ofereceu carona em um grupo de WhatsApp. Ela tinha saído de São José do Rio Preto, para Itapagipe, no Triângulo.

Jonathan foi preso no estado de São Paulo e levado para o plantão da Polícia Civil em Frutal. Ele informou aos policiais que teve a ideia de roubar o carro da jovem ao ver o anúncio da carona. Inicialmente, o autor do crime disse que iria com a namorada, mas na hora do encontro para a viagem disse que ela tinha desistido e insistiu para ir sozinho.

Ainda segundo a assessoria da Polícia Civil, no meio do caminho, ele pediu que Kelly parasse o carro para que ele pudesse urinar, momento em que anunciou o roubo. O assassino alegou aos policiais que matou a jovem e jogou o corpo no rio. Segundo a Polícia Militar, ela estava seminua, com a cabeça mergulhada em um córrego. A calça que usava foi achada a três quilômetros do local. A perícia vai indicar se ela sofreu violência sexual.

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