Carnaval2018

Aparelhinho: jovens, idosos e crianças capricharam nas produções

Adereços de cabeça, maquiagem e a produção das roupas coloriram o Aparelhinho no Setor Comercial Sul. Estimativa de 10 mil foliões durante toda a festa

Sarah Peres - Especial para o Correio
postado em 12/02/2018 16:46
Foliã cai na folia do Aparelhinho
Animação, cor e diversidade são elementos que não faltaram no Aparelhinho. A festa, que começou mais cedo este ano, às 10h, reuniu durante todo o evento 10 mil pessoas, segundo a organização. O Setor Comercial Sul, que pela época, foi apelidado carinhosamente de Setor Carnavalesco Sul, foi o palco para um público eclético: jovens, idosos e crianças animam o carnaval do bloco. Os foliões capricharam nas fantasias e o glitter não ficou para trás. Poucos não se produziram para brincar na Praça dos Artistas.

Amigas se fantasiam com roupas da década de 80O grupo de amigos Larissa Mauro, 33 anos, Nathalie Amaral, 44, Milena Vasconcelos, 40, Guilherme Angelim, 40, Daniela Vasconcelos, 38, Joana Macedo, 34, Isabella Seidler, 38, e Matheus Zuppa, 25, escolheram se fantasiar de ginastas dos anos 1980. A escolha da fantasia foi por conta da época que o grupo viveu. "Todos vivemos a 1980, e por conta de o Aparelhinho ter essa pegada musical mais antiga, decidimos trazer essa época colorida para o carnaval. Ainda, é um modo de mostrar que que todos nós, mulheres, somos gostosas como somos mesmo, independentemente de passarmos horas na academia ou não", afirma a produtora cultural Nathalie.

A febre Anitta também pegou o bloco. Os amigos Natasha Sobreira, 29, Pedro Caixeta, 30, e Thayana Queiroz, 29, vieram fantasiados com roupas dos clipes da musa pop. Os modelitos escolhidos foram dos vídeos de Sua Cara, Is that for me?, e Vai Malandra. "A Anitta está bombando e somos todos fãs dela. Por isso, decidimos entrar na zoeira do carnaval e prestigia-la", explica Thayana.
Mas a diversidade do bloco foi um dos motivos que mais reuniu os foliões nesta festa. O artista plástico G; Orthof, 58, morador do Lago Norte, se divertia sem preocupação. "Eu acho que é um bloco maravilhoso, aconchegante, divertido e com música boa. Mas, na minha opinião, a celebração da diversidade é o mais importante. Aqui é um espaço de liberdade, onde podemos expressar o amor sem medo", assegura.
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