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Conheça dez lugares para curtir a dois nas diversas regiões do Brasil

Casais aventureiros ou românticos podem encontrar em praias, cidades ou vilarejos brasileiros os refúgios ideais para um período de descanso

postado em 27/04/2016 11:46

Um fim de semana a dois, a comemoração do aniversário de namoro ou a lua-de-mel. Independentemente do motivo, diversas cidades e vilas brasileiras oferecem refúgios aconchegantes e ecléticos para casais que querem curtir um período de descanso juntos. Confira a seleção de destinos de Norte a Sul do país que estão preparados para propiciar esse momento de relaxamento e saiba o que fazer em cada um deles quando você estiver procurando sossego, agitação ou aventura.

1. Canela (RS)
A cidade a 120 km Porto Alegre oferece um clima ideal para casais que buscam tranquilidade. Durante o inverno, o friozinho característico do Sul do país ajuda a criar a atmosfera romântica. O Parque Laje de Pedra abriga um dos mirantes que permite apreciar a bela paisagem da Serra Gaúcha. Já no Mirante do Farol as atrações são as cervejas produzidas com tecnologia importada da Alemanha. O prédio é uma réplica em tamanho real de um farol da região de Sttutgard e a torre tem 32 metros de altura.

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O Parque das Sequóias propicia aos casais mais conectados com a natureza fazer caminhadas e conhecer a espécie de árvores mais alta do mundo. A cascata de 131m forma uma paisagem de rara beleza no Parque do Caracol. É possível chegar até a base da queda d;água por uma escadaria de 927 degraus. Há ainda mirantes, observatório ecológico, restaurante, trilhas entre outras atrações. No caminho até o parque fica o Castelinho Caracol. Foi uma das primeiras casas construídas na cidade, entre 1913 e 1915, e hoje abriga um museu e uma casa de chá conhecida por servir o melhor Apfelstrudel ; doce de maça com massa folheada ; da região.

No Centro da cidade, a Catedral de Pedra de Canela é um dos pontos históricos, conhecida pelo estilo gótico. Fica situada na Praça da Matriz. Outra visita indispensável é à Vitivinícola Jolimont, fundada em 1948 por um francês. Se sobrar um tempo no cronograma, vale uma visita à cidade de Gramado, que fica a apenas 6 km. O aeroporto mais próximo é o da capital. Para chegar até a cidade é preciso alugar um carro ou ir de ônibus.

2. Ilha do mel (PR)
O casal que escolher viajar por essas terras precisa ter espírito aventureiro. A Ilha do Mel não tem ruas nem estradas, apenas trilhas. Por isso, não é permitido o uso de carros. Quem quiser curtir melhor a região pode alugar uma bicicleta para seguir as trilhas, que são seguras e bem sinalizadas. Além disso, não há iluminação pública nas vias. O acesso é apenas por barcos, com embarque dos municípios de Pontal do Paraná ; 30 minutos de travessia ; ou Paranaguá ; 1h 30min de travessia. A ilha tem ainda uma capacidade máxima de 5 mil pessoas por dia. Por isso, é importante verificar a disponibilidade com antecedência para não ter os planos frustrados.

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Depois desses desafios iniciais, é a momento de aproveitar a beleza dessa estação ecológica que fica a 120km de Curitiba e que conta com cinco vilarejos: Fortaleza, Nova Brasília ou Brasília, Encantadas, Farol e Praia Grande. Quase todas as pousadas da região se reúnem nas três primeiras vilas e Nova Brasília é a que oferece a melhor estrutura de restaurantes e hospedagem.

Na Gruta das Encantadas é possível ver uma das imagens clássicas da ilha: uma abertura entre as rochas emoldura a vista para a praia Fora das Encantadas. A melhor opção é ir durante a maré baixa, normalmente no período da manhã. Partindo da vila de Nova Brasília é possível chegar, dentro de mais ou menos uma hora, à Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres. Além de fazer parte da história do município de Paranaguá, a construção erguida em 1770 tem um mirante que permite observar as ilhas de Superagüi e das Peças. Do alto do Farol das Conchas, a apenas meia hora da mesma vila, é possível ter outra vista panorâmica de toda a Ilha do Mel. Visite ainda o Morro Nhá Pina, o Morro das Baleias e aproveite para caminhar pelas praias da região.

3. Barra Grande (BA)
Ao contrário de centros turísticos mais famosos, Barra Grande oferece um clima de tranquilidade e ainda presenteia os visitantes com um cenário natural belíssimo, que conserva a atmosfera de uma vila de pescadores. Fica na entrada da Península de Maraú, pertinho de locais como Ponta de Mutá, Três Coqueiros, Taipu de Fora, Cassange, Saquaíra, Algodões, da Baía de Camamu e das praias de Itacaré. As ruas são de areia e poucos carros circulam por lá. A dica é alugar um quadriciclo potente para circular pelo terreno fofo.

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O pôr-do-sol no cais é imperdível. Peça uma água de coco gelada e aproveite o espetáculo natural. À noite, o principal ponto de encontro é a Barra Grande Boulevard, espaço fechado que reúne restaurantes e lojas. Em Taipu de Fora, que fica a apenas 5km de distância, existe uma das maiores barreiras de corais do país. Uma boa pedida é mergulhar nas piscinas naturais ao longo da faixa de areia.

Para chegar até lá, o aeroporto mais próximo é o de Ilhéus. O transporte até a ilha é feito por barcos, saindo do Porto de Camamu e o trajeto leva aproximadamente uma hora e vinte minutos. É possível também fretar aviões no aeroporto de Salvador que levam até uma pequena pista de pouso na vila de Barra Grande.

4. Morro de São Paulo (BA)
Morro de São Paulo faz parte de um arquipélago de 26 ilhas situado 60km ao sul de Salvador. Apenas três delas são habitadas e compõem um cenário paradisíaco, com águas claras, areia branca, coqueiros e a Mata Atlântica. As praias são conhecidas por ordem numérica: Primeira Praia, Segunda Praia, Terceira Praia, Quarta Praia e Quinta Praia ou Praia do Encanto. A segunda e a quarta praias são as mais utilizadas para banho e as que mais oferecem estrutura para turistas.

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Por lá, não passam carros. A principal rua tem inúmeras pousadas, bares e restaurantes e foi até apelidada de Broadway. No carnaval e no ano-novo são promovidas festas que duram até o amanhecer, mas, para quem busca sossego, o ideal é evitar a alta estação, quando o povoado fica lotado de turistas. Quem quiser visitar monumentos históricos pode ir à Fortaleza de Tapirandú, à Fonte Grande e à Igreja Nossa Senhora da Luz. Já na Toca do Morcego é possível curtir um pôr-do-sol maravilhoso, mas é preciso pagar para entrar. Falando nisso, a chegada ao local é feita por meio de barcos e é necessário pagar taxa de R$ 15 por todo o período de estadia.

As praias vizinhas de Porto de Cima, Porto da Pedra, Gamboa do Morro, Garapuá e Pratigi também valem a visita. A maioria delas é possível conhecer em caminhadas quando a maré estiver baixa. É importante acompanhar a tábua de maré, pois ela pode mudar de forma drástica de um dia para o outro.

5. Domingos Martins (ES)
Troque a paisagem de sol e praias pela de uma pequena cidade na região serrana do Espírito Santo. E as diferenças com relação ao litoral não acabam aí. Colonizada por imigrantes alemães e italianos, Domingos Martins preserva a cultura em construções típicas, festas folclóricas e na gastronomia. As temperaturas médias ficam em torno dos 12 ;C e são ainda mais baixas nos meses de inverno. Completam o clima romântico as pousadas aconchegantes e as lojinhas de artesanato.

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Dois passeios se destacam: o Parque Estadual da Pedra Azul e a Reserva Kautsky. O primeiro protege as formações rochosas em granito e gnaisse. As trilhas disponíveis permitem contemplar áreas de Mata Atlântica, passando por mirantes, piscinas naturais e cachoeiras. Já a Reserva Kautsky abriga a Capela da União, templo ecumênico construído no ponto mais alto, com 850 metros. A vista privilegiada permite observar a Terceira Ponte, que liga as cidades de Vitória e Vila Velha. Em ambos os passeios, é preciso ser acompanhado por um guia, com agendamento prévio. Nas proximidades é possível fazer também rapel, rafting e bóia-cross.

A Casa da Cultura conta um pouco da história do município, que fica a 42 km de Vitória. No local, funciona o Museu Histórico de Domingos Martins, com acervo de livros, documentos, fotografias, móveis e utensílios domésticos relativos à colonização da cidade. A Paróquia de Santa Isabel também é um dos cartões postais da cidade. Logo ao lado, no distrito de Aracê, a 50km, os casais podem encontrar boas opções de restaurantes.

6. Campos do Jordão (SP)
A badalada cidade do interior de São Paulo é mais procurada no inverno e, apesar de ser um destino bem conhecido, ainda mantém esse clima interiorano e oferece opções durante o ano todo. Independentemente da época, não deixe de ir ao Morro do Elefante, a apenas 10 minutos do centro do bairro Vila Capivari, onde o passeio de teleférico apresenta uma bela vista do município. Quem passou por lá também indica o tour da Cervejaria Baden Baden, que precisa ser agendado com antecedência.

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A visita ao Horto Florestal também é imperdível. Fica a 13 km do centro e é possível alugar bicicletas ao lado da administração do parque. Há roteiros indicados de acordo com o nível de condicionamento físico. Para os que curtem andar de bike, existem diversas trilhas próprias para a prática do esporte. Duas delas ficam próximas ao centro: a das Três Matas Distância, de 8,3 km e nível de dificuldade médio; e a Trilha da Casa Redonda, de 16 km e nível de dificuldade fácil.

Outro esporte que tem se tornado comum por lá é o cachoeirismo, que utiliza equipamentos semelhantes ao do rapel. Algumas das cachoeiras próximas a essa parte da Serra da Mantiqueira são a do Itapeva, opção para quem quer ter um primeiro contato com a prática, e a do Ferradura, que é mais técnica. Os mais aventureiros podem optar ainda por circuitos de quadriciclo, passeios guiados que podem durar algumas horas ou o dia inteiro e incluem no roteiro esportes radicais como arvorismo e rapel.

7. Ilhabela (SP)
Mais de 40 praiais e outras várias cachoeiras fazem parte desse arquipélago preservado pelo Parque Estadual de Ilhabela. Além do clima tropical e paradisíaco, o charme das hospedagens, a gastronomia de alto padrão e a vida noturna movimentada tornam a ilha um destino ideal para casais apaixonados.

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Distante 210 km da capital paulista, Ilhabela fica próxima a cidades como Paraty, Angra dos Reis e Ilha Grande. O acesso é por meio de balsa e o tempo médio de travessia é de 15 minutos. É conhecida nacional e internacionalmente como a Capital da Vela e fica cheia durante eventos como a Semana Internacional da Vela, no inverno, e o Festival de Camarão, em agosto.

Os casais aventureiros podem curtir um passeio de jipe até a Baía de Castelhanos, que dura cerca de uma hora. O mesmo vale para a praia do Bonete, pouco procurada e mais valorizada pelos surfistas. Outra opção para chegar a essas praias são os flexboats, barcos infláveis movidos a motor que saem do Perequê. A Reserva Marinha da Ilha das Cabras é considerada um dos melhores pontos para a prática do mergulho na região. Além dos peixes, é possível observar naufrágios durante a submerssão. Ao entardecer, a dica é curtir os beach clubs, como o da praia do Curral ou o do Saco da Capela.

8. Bonito (MS)
Pólo do ecoturismo mundial, Bonito é um destino para quem gosta de aventura e de belas paisagens. As principais atrações são justamente as paisagens naturais, os mergulhos em rios de águas transparentes, cachoeiras, grutas, cavernas e dolinas. Ao lado de Jardim, Guia Lopes da Laguna e Bodoquena, integra o complexo turístico do Parque Nacional da Serra da Bodoquena.

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No Abismo Anhumas o rapel de 72m por uma fenda na rocha leva a uma caverna com lago de águas cristalinas. Já no Boca da Onça, o rapel é uma estrutura de 34m de comprimento que se projeta no abismo. O Aquário Natural da Baía Bonita apresenta águas transparentes com cardumes de mais de 30 espécies e, na Gruta Azul, as águas ganham um tom impressionante. A beleza fica por conta das aves no Buraco das Araras e das cachoeiras na Estância Mimosa e no Parque das Cachoeiras.

Os balneários são verdadeiros paraísos terrestres: do Sol, Ilha Bonita e Municipal. No rio Sucuri, é possível passear tanto de barco quanto de bike, em meio à mata fechada. Há ainda diversas opções de passeios a cavalo, de mergulho e de atividades como passeio de bote, slackline, boia cross e stand up paddle.

9. Monte Verde (MG)
Esse pequeno distrito da cidade de Camanducaia (MG) oferece a perfeita combinação entre o clima romântico e a aventura. O friozinho é ideal para jantares a luz de velas, com direito a fondue e vinho. De dia, no entanto, tirolesas, tours de jipe e de quadriciclo ditam o tom para quem busca mais agitação.

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No inverno, os termômetros chegam a registrarem temperaturas negativas e, mesmo no verão, as médias oscilam entre 26 ;C e 14 ;C à noite. A tradição, seja das receitas mineiras, seja das europeias, marcam a comida servida em pousadas, hotéis-fazendas e restaurantes. Chalés aconchegantes e lojinhas de artesanato e de chocolates completam a atmosfera de romance.

Três roteiros de passeios de monomotor apresentam os cenários naturais da região. Um deles tem 15 minutos de duração e sobrevoa apenas a vila. Já o de 25 minutos leva à cachoeira dos Pretos e o de 55 vai a Campos do Jordão. Os voos partem do aeroporto de Monte Verde nos fins de semana. Para os mais animados, Monte Verde oferece trilhas, como a do Platô, do Pico do Selado, do Chapéu do Bispo e da Pedra Redonda. Também é possível fazer passeios de moto, de quadriciclo, a cavalo e boia cross, descendo o Rio Jaguaribe.

10. Paraty (RJ)
Os casarões coloniais, as igrejas antigas e ruas calçadas em pedras onde o tráfego de automóveis é proibido revelam uma cidade charmosa que combina tradição e modernidade. A 236km do Rio de Janeiro, Paraty não perdeu as características que a tornaram um dos pontos turísticos mais cobiçados do país. Para conhecer a baía e as ilhas, a dica é fazer passeios de barco, que saem todos os dias do cais e sempre fazem paradas para mergulho. Em estadias mais longas, é possível visitar praias próximas, como Trindade, São Gonçalo, Paraty-Mirim, Prainha, Praia do Sono. As aachoeiras Pedra Branca e Tobogã formam piscinas perfeitas para relaxar.

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O Caminho do Ouro é outro programa clássico, batizado assim por ser a passagem que ligava Minas ao Rio no período da corrida pelo metal precioso. Completando o roteiro histórico, o centro da cidade, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional, foi erguido entre os séculos 18 e 19 em área entre o rio Perequê-Açu e a Baía de Paraty.

Se o objetivo for curtir uma estadia mais animada, a cidade recebe eventos marcantes todos os anos, como a Festa do Divino, com fanfarras e procissões. Já a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) é uma das mais tradicionais do país. Este ano, ocorrerá de 29 de junho a 3 de julho. O Festival da Cachaça, além da bebida brasileiríssima, tem shows para todos os gostos. Além disso, há pelo menos sete alambiques na cidade, abertos a visitação.

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