Cidades

Incertezas na família de Isabela Tainara

Irmão da garota assassinada há quase um ano diz que a prisão ainda não trouxe sensação de Justiça. O caso agora está nas mãos dos promotores de Samambaia

postado em 09/05/2008 08:25
A Promotoria de Samambaia ficou responsável por denunciar à Justiça o ex-gari Michael Davi Ezequiel dos Santos, 21 anos. O Ministério Público do Distrito Federal em Brasília recebeu ontem o inquérito que indiciou o jovem pela participação no assassinato de IsabelaTainara Faira, 14, e o reenviou ao local onde ocorreu o crime, em 14 de maio do ano passado. A partir de hoje, começam a contar os cinco dias úteis que um dos quatro promotores criminais da cidade tem para confirmar ou não a acusação de extorsão mediante seqüestro ; seguido de estupro e morte ; sugerida pela Polícia Civil. Depois de quase um ano de mistérios, incertezas e muito sofrimento, a família de Isabela Tainara recebeu aliviada o anúncio do desfecho do caso e a prisão do acusado pela morte da menina. Mas a apresentação de Michael ; o ex-gari acusado de ter estuprado e assassinado a adolescente de 14 anos ; não mudou o dia-a-dia dos parentes de Isabela. O irmão da vítima, Israel Faria, contou que a prisão não trouxe sensação de Justiça para a família. ;Não vou sair dizendo que a Justiça foi feita. Até porque isso não vai adiantar, não vai trazer minha irmã de volta;, justifica Israel (leia entrevista). Entrevista - Israel Faria, irmão da vítima O que o desfecho do caso representa para vocês? Não vou sair dizendo que a Justiça foi feita. Até porque isso não vai adiantar, não vai trazer minha irmã de volta. Mas de alguma forma, a prisão traz alívio para nós e para a sociedade. Presa, essa pessoa não poderá fazer mal a mais ninguém, como fez à minha irmã. Não teremos mais aquela paranóia de que podíamos estar em perigo. Alguém da família tinha conhecimento da identidade do acusado? Não, só soubemos a identidade do suspeito preso quando a polícia encerrou o caso. Vocês conheciam o Michael Davi? Nem eu nem ninguém da minha família conhecia essa pessoa. Nem mesmo de vista. Foi uma grande coincidência ele morar próximo a pessoas da nossa família. Leia mais na versão impressa de hoje do Correio Braziliense

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação