Cidades

Laboratórios de informática beneficiam mais de 600 alunos

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postado em 13/06/2008 14:32
Duas escolas do Distrito Federal ganharam laboratórios de informática doado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) nesta sexta-feira (13/06). O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, participou da cerimônia de entrega dos equipamentos, juntamente com o presidente do TST, ministro Rider de Brito, que aconteceu na Escola Classe 2 do Guará I. Os dez computadores entregues para cada instituição de ensino foram doados graças à ajuda do programa TST Solidário. Segundo a organização, o tribunal necessita trocar cerca de 1,2 mil computadores por modelos mais atualizados. Com isso, os equipamentos usados são distribuídos para delegacias, hospitais e, no caso desta campanha, escolas. "O TST foi o nosso parceiro da escola de hoje (sexta). As 620 escolas do DF precisam de ajuda, mas o governo não dá conta de tudo sozinho", afirmou Arruda. O critério de escolha dos colégios foi simples: encontrar instituições de ensino que já tinham o espaço para receber os laboratórios de informática, mas que não receberam equipamentos. O secretário de Educação do DF, José Luiz Valente, reuniu uma lista com escolas que se enquadravam no critério e 2 mil funcionários voluntários elegeram 37 instituições para receber os computadores. Inclusão digital No Guará, cerca de 460 alunos de até 10 anos poderão participar das aulas práticas de informática. Já na Escola da Associação de Amigos dos Deficientes Visuais, que fica na L2 Sul, os jovens adultos serão os maiores beneficiados com as aulas de digitação. Segundo a supervisora pedagógica Suzana Carvalho, as novas máquinas vão ajudar cerca de 220 pessoas. "Atendemos a crianças desde os seis meses até a terceira idade. Mas, a utilidade principal é para o grupo de jovens que está se inserindo no mercado e tem a possibilidade de trabalhar em escritórios, atender telefones e mandar e-mails", afirma. Segundo a supervisora, os deficientes visuais conseguem navegar na internet, trabalhar com as ferramentas digitais e até bater papo nos chats com um programa que faz a leitura da tela para o usuário. "Os alunos decoram o teclado e conseguem ter agilidade para redigir textos. Mas, a grande revolução é a utilização dos softwares de voz que permite aos alunos ler um jornal ou revista pela rede", acrescenta. Melhorias A doação de computadores também possibilitou à escola da Asa Sul melhorar a produção das apostilas e livros em braile. O Centro de Apoio Pedagógico ganhou uma reestruturação e, de acordo com Suzana, os funcionários poderão montar as apostilas mais rapidamente para os deficientes visuais. A sala de digitação receberá uma equipe técnica neste sábado (14/04) e a supervisora acredita que já na próxima semana as novas aulas comecem.

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