Cidades

Suposto professor é preso por estelionato

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postado em 21/06/2008 21:52
O homem que se fez passar por professor voluntário da Universidade de Brasília (UnB) Marcelo Lima dos Anjos, 31 anos, está preso na Divisão Especial ao Crime Organizado (DECO) da Polícia Civil. Marcelo responde quatro processos na Bahia por estelionato. Ele já havia sido preso duas vezes na cidade e havia um novo mandado de prisão expedido contra ele. Marcelo teria largado o emprego no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para ser professor. Ele se apresentava como Procurador da República. Marcelo começou a dar aulas sem ninguém checar seu passado. Ele tornou-se voluntário da Faculdade de Administração em 1º de fevereiro e, há poucos dias, assumiu a coordenação de intervenção da Fundação de Estudos e Pesquisas em Administração e Desenvolvimento (Fepad), entidade de apoio da universidade. Foi quando pesquisadores da Fepad começaram a desconfiar de algumas atitudes do ;professor;. Ele insistia em controlar todas as despesas da Fundação. Por meio de pesquisas na Internet, os pesquisadores descobriram que Marcelo já havia sido preso mais de uma vez. Foi então que entraram em contato com a Polícia Civil. O acusado foi detido por volta das 6h deste sábado (21/06). Policiais foram até o apartamento do acusado efetuar a prisão. Ao chegarem na Quadra 410 Norte os agentes encontraram um menor, de 17 anos, morando com o suposto professor. Marcelo trouxe o menino de Abadiânia, interior de Goiás. Ele mantinha relações sexuais com o garoto. ;Acreditamos que ele estava preparando um grande golpe, ele tinha acesso a as contas e exigia que as despesas passassem por ele;, afirmou o Diretor de Comunicação da Polícia Civil do DF, Miguel Lucena. Marcelo também se fazia passar por advogado, consultor da Controladoria Geral da União (CGU) e assessor da ministra Ellen Gracie. Ele residia em Brasília há um ano e oito meses. Ele responderá será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito e em seguida será encaminhado ao Departamento de Polícia Especializada (DPE). Marcelo deve responder por corrupção de menores e falsidade ideológica.

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