Cidades

Homem é detido por suposta compra de casas populares

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postado em 11/11/2008 13:53
Durante a entrega de 97 casas populares na Expansão de Samambaia a famílias removidas de invasões de todo o Distrito Federal, o governador José Roberto Arruda se irritou ao ser informado que alguns beneficiários estariam vendendo as residências recém-entregues. Arruda entrou no carro oficial para deixar o local, mas em seguida pediu para o motorista parar o veículo. Ele dirigiu-se a um morador, o motorista Erivaldo José de Lima, 45 anos, e solicitou que um dos policiais militares levasse o homem até a delegacia para prestar depoimento. Ele foi encaminhado à 26ª Delegacia de Polícia onde prestou esclarecimentos. O fato ocorreu na QR 833. O ato do governador seria baseado em denúncia de que o cidadão estaria querendo vender casas populares. O acusado é, supostamente, um dos beneficiados do programa habitacional do GDF e já seria dono de duas propriedades na área. Na delegacia, o motorista se defendeu das acusações. Ele afirmou que ele e o pai teriam ganho um lote na Expansão, e que estariam vigiando a àrea, e não vendendo. Segundo ele recentemente uma das casas teve o vidro quebrado. Sobre a atitude de José Roberto Arruda, Erivaldo afirmou: "Não me senti injustiçado pelo governador, mas ele só não tinha motivos para fazer isso", disse. Um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia e será encaminho ao governador. A Sessão de Investigação de Crimes de Maior Potencial Ofensivo (SicMaior) investiga o caso. O ex-morador da Fercal não quis dar mais informações à imprensa. A denúncia sobre a suposta venda das casas populares foi apurada pela Subsecretaria de Defesa do Solo e da Água (Sudesa). As pessoas contempladas no programa foram retiradas, principalmente, da invasão do Parque da Vaquejada, em Ceilândia, e do Grêmio do Guará.

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