Cidades

Sequestro relâmpago no estacionamento do aeroporto

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postado em 13/03/2009 16:59
Nesta quinta-feira por volta das quatro horas da tarde Júlia*, de 62 anos e Lúcia*, de 63 anos foram vítimas de sequestro relâmpago quando paravam o carro no estacionamento público em frente ao aeroporto internacional de Brasília. Um carro se aproximou do Citroen C3 de Lúcia quando ela manobrava para estacionar. Dois homens renderam as mulheres e seguiram para a W3 sul. No caminho recolheram documentos e telefones celulares, além do número das senhas dos cartões bancários. O criminoso que estava ao volante do carro de Lúcia parou no Banco do Brasil da 516 sul, onde sacou mil reais da conta de Júlia. Logo em seguida pararam na agência do banco Itaú na 510 sul, para fazer outro saque na conta de Júlia. Não satisfeitos seguiram para o estacionamento do Setor Comercial Sul, em frente ao Shopping Pátio Brasil. Local movimentado que conta até com a presença de policiais militares, que coíbem o estacionamento irregular. No shopping um dos marginais e Júlia foram a loja By Tênis e compraram três pares de tênis, no valor total de R$ 799,00. Segundo o gerente da loja, que não quis se identificar, o marginal ainda pediu um desconto para a compra. ;O comportamento deles parecia normal, porém a senhora estava com a cara fechada;. O gerente estranhou a forma como o marginal escolheu os tênis. ;Ele chegou e pediu os pares rapidamente, sem experimentá-los;. Segundo a assessoria de imprensa do shopping, a segurança foi acionada pelos funcionários da loja e o sistema de segurança passou a monitora-los. Antes de sair do Pátio Brasil o sequestrador ainda obrigou Júlia a comprar um relógio no valor de R$ 450 reais. Logo após a mulher decidiu não continuar com o bandido e sentou num dos bancos do shopping. Com medo de ser percebido o bandido abandonou a vítima e se juntou com o outro marginal, que ameaçava Lúcia dentro do carro. Os marginais seguiram com Lúcia para a W3 Norte e sacaram mil reis na agência do BRB na 502 norte. Em seguida, largaram Lúcia no final da Asa Norte. Os marginais não roubaram o carro e devolveram os documentos das vítimas. Segundo o filho de Júlia, sua mãe está traumatizada e com medo de sair de casa. ;Eles está apavorada, diz que não quer mais ir a bancos e nem quer falar sobre o assunto;, contou o filho que preferiu não se identificar. A 5ª delegacia de polícia registrou a ocorrência, porém não se manifestou em relação a investigação o caso. * Os nomes das vítimas são fictícios.

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