Cidades

Greve de funcionários terceirizados continua

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postado em 03/04/2009 20:12
A greve dos funcionários terceirizados ligados ao Sindiserviço vai continuar. Após assembleia realizada nesta sexta-feira, os funcionários decidiram manter a paralisação. Segundo a direção do Sindiserviço, mais de 10 mil trabalhadores já aderiram ao movimento. De acordo com a presidente do Sindiserviço, Maria Isabel Caetano, a categoria terá uma reunião às 11h de segunda-feira no Ministério Regional do Trabalho. O sindicato reúne mais de 45 mil funcionários que prestam principalmente serviço de copa, limpeza e conservação em órgão federais e distritais. A continuidade da paralisação deve deixar ainda mais critica a situação nos órgão públicos e em locais como a Rodoferroviária e Rodoviária do Plano Piloto, onde o lixo se acumula e os banheiros tiveram que ser interditados. O Parque Nacional de Brasília, a Água Mineral, está fechado desde quinta-feira porque não conta com o serviço de salva-vidas, portaria e limpeza. Um vigilante da Água Mineral, que preferiu não se identificar, contou que cerca de 50 carros foram até o local nesta sexta-feira, mas não puderam entrar. Bagunça A greve também atinge os hospitais públicos, mas segundo Maria Isabel, os serviços de emergência não foram afetados. ;Nós não retiramos o pessoal que faz a limpeza de UTI, por exemplo. A greve está dentro da legalidade;, garantiu. Mesmo com a população se queixando do ocorrido, a reportagem do correiobraziliense.com esteve no Hospital Regional do Paranoá e não notou transtorno. A diretora administrativa do centro de saúde, Roberta de Lima Portela, alegou que o plantão de ontem cobriu as pessoas que aderiram à greve e deveriam trabalhar nesta sexta-feira. "A empresa me mandou mais seis funcionários, então estou com o efetivo do dia completo", afirmou. Já no Hospital Regional de Planaltina, o caso é mais grave. A paralisação dos funcionários causa transtorno na unidade. Alunos da CAIC Santa Paulina do Paranoá, também foram prejudicados com a greve dos terceirizados. A direção da escola alegou que, com a sujeira dos banheiros, foi impossível receber os 1,3 mil estudantes, ontem e nesta sexta-feira. Com isso, são dois dias sem aula. Reivindicação Os prestadores de serviços lutam pelo aumento salarial em 12% e elevação do valor do tíquete de R$ 6,25 para R$ 10 por dia. No entanto, a contraproposta patronal é de aumento salarial de 8,32% e R$ 7 para o auxílio alimentação.
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