postado em 27/10/2009 17:30
Acompanhado do senador Gim Argello (PTB-DF) e de representantes da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, o governador José Roberto Arruda reuniu-se, na manhã desta terça-feira (27), com o presidente do Senado, José Sarney, para pedir pressa da Casa na votação do plano de carreira dessas duas corporações.
"Já foi concedida urgência. O presidente Sarney me informou que há três medidas provisórias (MPs) trancando a pauta, mas, havendo acordo de líderes, essas MPs podem ser votadas imediatamente. De tal maneira que, hoje ainda, ou amanhã no máximo, o plano de cargos e salários da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros pode ser votado no Senado", afirmou Arruda, ao final do encontro.
O governador se disse otimista com essa votação por ter encontrado no presidente Sarney e nos líderes partidários um sentimento de boa vontade com o projeto (PL 5664/09), votado na semana passada na Câmara dos Deputados e que passará a tramitar no Senado. Ele disse que essa votação acontece com um atraso de três meses e é fundamental para a segurança pública em Brasília.
- Por isso, aqui estamos juntos nesse esforço, que deu certo na Câmara e nos trouxe ao Senado, para termos o projeto transformado em lei e podermos fazer justiça aos policiais militares e aos bombeiros militares de Brasília. Por causa dessa urgência, os relatórios com os pareceres das comissões serão lidos em plenário.
Pelo projeto, o diploma de curso superior passa a ser obrigatório para quem quiser ingressar na carreira de policial militar ou bombeiro. Outra mudança importante é que policiais e bombeiros passarão a receber gratificação por risco de vida. Para entrar em vigor, a matéria, após aprovação do Senado, precisará ser sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.