Cidades

Comerciantes do Mercado das Flores e camelôs disputam vendas no Dia de Finados

postado em 02/11/2009 15:49
O movimento de compradores no Mercado das Flores, no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília, vem diminuindo a cada ano no feriado de Finados. A queda, contudo, não está associada à diminuição no número de visitantes, mas ao aumento da concorrência. Essa é a constatação dos vendedores, que reclamam dos ambulantes que lotam a porta do cemitério no feriado.

[SAIBAMAIS];Cada ano o movimento diminui mais um pouco. São muitos camelôs. A gente passa o ano todo aqui trabalhando e pagando imposto. Quando chega o fim do ano, que é para a gente ganhar um dinheirinho, enche de camelôs. E eles não pagam água, funcionários, impostos e aluguel do espaço;, reclama a vendedora Maria Fausta Moura Xavier, conhecida como dona Rosa.

Há mais de 35 anos no mercado, ela reclama também da concorrência com os hipermercados da cidade, que compram em grande quantidade e vendem mais barato. ;A gente paga R$ 6 num vasinho, e os hipermercados vendem por R$ 5. Eu queria saber como."

Dona Rosa diz que antes era comum os floristas como ela também arrumarem os mortos antes do enterro. Com o tempo, o serviço foi ficando para as funerárias e os vendedores do mercado ficaram restritos às flores. Por isso, segundo ela, a concorrência com os camelôs e os hipermercados é tão sentida.

A vendedora ambulante de velas e flores Poliana da Silva Sobrinho di/ que essa é a hora de fazer o dinheiro do Natal. ;Dá para ganhar um troquinho a mais. Está chegando o fim do ano e esse dinheirinho já ajuda.; Mesmo assim, a própria camelô reclama da concorrência dos colegas ambulantes. ;No ano passado nós faturamos mais, porque agora tem muito mais concorrentes.;

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