Cidades

Corregedoria analisa inquérito

postado em 25/11/2009 07:01

Chegou ontem à Corregedoria da Polícia Civil do DF a cópia do inquérito(1) instaurado para investigação do triplo homicídio ocorrido no Bloco C da 113 Sul. Pela manhã, um agente da corregedoria buscou o documento na 1; Delegacia (Asa Sul), chefiada pela delegada Martha Vargas.

O homem ; que confirmou ser integrante da força-tarefa criada para apurar as mortes do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, da mulher dele, Maria Carvalho Mendes Villela, e da principal empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva ; deixou a delegacia por volta das 13h e limitou-se a dizer que os papéis serão analisados.

Em quase três meses de investigação, a polícia ouviu mais de 200 pessoas. A força-tarefa concentra as investigações em três suspeitos: Rami Jalau Kaloult, 28 anos, Alex Peterson Soares, 23, e Cláudio José de Azevedo Brandão, 38. Os dois primeiros estão presos desde o último dia 3, quando a polícia encontrou na casa deles, em Vicente Pires, a chave da porta de serviço do apartamento 601/602 do Bloco C da SQS 113, onde as vítimas moravam.

Até agora, é a única prova material do crime. A partir de seus depoimentos, os investigadores chegaram a Cláudio, detido em 13 de novembro em Vicente Pires. Cláudio é suspeito de ser o responsável por se desfazer das joias roubadas dos Villela, e os investigadores desconfiam que ele tenha mantido um relacionamento amoroso com a empregada Francisca.

Além deles, três suspeitos estão detidos na cadeia pública de Santa Maria da Vitória (BA) desde a semana passada, acusados de assassinar o cunhado de Cláudio Brandão em 20 de setembro deste ano. A força-tarefa investiga se o alvo dos matadores era, na verdade, Cláudio. O delegado da 38; DP (Vicente Pires), Geraldo Carneiro aguarda decisão do Tribunal do Júri de Taguatinga sobre o pedido de prisão temporária de 30 dias para o trio preso na Bahia. A expectativa é que os três sejam transferidos para Brasília em no máximo 10 dias. (MP)

Calhamaço
O inquérito policial sobre o crime da 113 Sul já passa de mil páginas. São quatro volumes com 272 páginas que reúnem depoimentos de funcionários, ex-funcionários, familiares e pessoas ligadas às vítimas assassinadas em 28 de agosto.

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