Cidades

Drama do desaparecimento de jovens se repete em Alexânia

Naira Trindade
postado em 26/01/2010 08:17
Agnaldo e Valdivina estão desesperados com o sumiço da filha ThamirisA 90km de Luziânia, em Alexânia ; município distante 70km de Brasília ; , familiares de duas adolescentes de 11 e 14 anos vivem momentos de desespero pela falta de informações sobre o paradeiro das meninas. Pollyanna de Sousa Carvalho, a mais velha, está desaparecida desde 28 de dezembro e Thamiris Ferreira da Silva, a mais nova, saiu de casa no último dia 12 e não retornou. As duas garotas não se conhecem. Os dois casos não estão associados e são investigados em inquéritos separados pela Delegacia de Polícia de Alexânia. Segundo o chefe da DP, o delegado Antônio Carlos Silveira, o sumiço das meninas não tem ligação com o desaparecimento dos seis jovens da vizinha Luziânia.

O sofrimento de Valdivina Ferreira da Costa, 36 anos, e Agnaldo Marinho da Silva, 35, começou há 15 dias. Doméstica, a mãe de Thamiris a deixou dormindo em casa para ir ao trabalho, próximo à residência dela. Por volta das 11h, a menina seguiria ao encontro da mãe. Ela saiu de casa, cruzou a esquina e desapareceu. Alguns moradores a viram sendo colocada dentro de um veículo. Mas nada, até então, foi confirmado. Com ares infantis, a menina ainda brincava de bonecas e não tinha nenhum tipo de relação amorosa. A inocência da garota leva a equipe de investigação da delegacia de Alexânia a desconfiar sobre a ação de uma suposta quadrilha de exploração sexual infantil que estaria agindo na região. ;Alguns relatos de pessoas que teriam sido assediadas dão um norte às investigações. Mas os dois casos são completamente diferentes;, explica o delegado.

[SAIBAMAIS]A espera de Lucinéia Sousa Lemes, 39 anos, pode completar um mês na próxima quinta-feira se Pollyanna de Sousa não aparecer. A adolescente saiu de casa com uma vizinha de 22 anos levando algumas peças de roupa na mochila. As duas teriam pego uma carona na BR-060 e não contaram a ninguém sobre a viagem que fariam. No entanto, a jovem de 22 anos às vezes liga para a mãe para tranquilizá-la e diz que elas estão bem. ;A menina diz que ela não quer voltar para casa;, conta a mãe.

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Informações sobre os casos pelo telefone: 3260-2416

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