Cidades

Universidade Católica de Brasília é interditada pela Agefis

postado em 18/06/2010 19:59
A Universidade Católica de Brasília (UCB) foi fechadas pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) na noite desta sexta-feira (18/6). Outras três faculdades de Taguatinga (JK, Unicespe e Projeção) também sofreram interdição.

Fiscais da Agefis chegaram à Católica e aguardaram que alguém lhes apresentasse o alvará de funcionamento por cerca de 30 minutos, mas ninguém lhes mostrou o documento.
A licença de funcionamento deveria estar exposta na entrada da instituição. A princípio, ao alunos que chegavam à faculdade foram impedidos de entrar e algusn que já haviam entrada começaram a sair.

No entanto, a Agefis informou que não tem estrutura de pessoal para garantir a evacuação dos prédios da universidade esta noite. Além disso, segundo o órgão fiscalizador, isso poderia gerar confusão entre os presentes. Por isso, os agentes lacraram apenas uma das entradas da UCB e seguiram para a próxima faculdade a ser fiscalizada, Projeção. Segundo os fiscais, neste sábado eles devem retornar à instituição para averiguar se o local está funcionando normalmente. Caso isso ocorra, o responsável será encaminhado à delegacia e terá que pagar uma multa de R$ 11 mil.

A ação faz parte de uma fiscalização da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis). Segundo o fiscal Paulo José, são 12 mil locais considerados irregulares pela Justiça, relacionados como atividades de risco e que tiveram suas licenças de funcionamento cassadas. Desde ontem, 18 estabelecimentos de diversos ramos já foram fechados ; duas revendas de gás, duas lojas de venda de fogos de artifício, cinco postos de gasolina, as quatro faculdades citadas e outras cinco no Gama.

No Guará também houve fiscalização e a escola Maxwell Educacional também foi interditada, no entanto, até por volta de 20h, a equipe da Agefis que realiza a operação em Taguatinga não soube informar dados de ações no outro bairro. O diretor de marketing da instituição, Aaron Barbosa, destaca que não houve comunicação prévia da ação. Barbosa enviou ao Correio Braziliense um fax com o documento que formaliza a interdição, segundo o qual o fechamento se deu por falta de alvará de funcionamento.

Aaron Barbosa reclama da postura dos fiscais que, de acordo com ele, agiram de forma truculenta, além de terem causado grande constrangimento, já que o local foi evacuado e, os cerca de mil alunos do colégio, levados para o meio da rua. O diretor de marketing da Maxwell destaca que a escola vai tentar entrar com um mandado de segurança na Justiça ainda esta noite e, ainda, estudar medidas para se posicionar contra o governo.

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