postado em 22/06/2010 08:06
A polícia busca pistas do homem que agrediu o administrador de empresas Ataliba José da Cunha, 27 anos, na lanchonete Mc Donald;s na 114 Sul, por volta das 3h de domingo. O algoz teria se irritado com o som que vinha do carro do jovem ; que estava a dois carros de distância dele na fila do drive-thru ; deu marcha ré e desferiu uma série de golpes contra Ataliba. A vítima não conseguiu prestar queixa da agerssão no dia do incidente por conta da greve da Polícia Civil do DF. Ontem, ele registrou a ocorrência e passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Segundo o delegado chefe da 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul), Watson Warlimlig, as únicas informações sobre o suspeito são que, no momento da agressão, ele estaria conduzindo um Honda Civic preto e se chamaria Marcos.
Nenhuma das câmeras de segurança da lanchonete conseguiu captar a dinâmica do fato. O sistema de uma loja vizinha teria gravado imagens do carro do agressor fugindo do local. No entanto, a placa do veículo não estaria nítida. ;Por enquanto, não temos nenhuma testemunha. Estamos levantando os nomes dos funcionários que trabalhavam na lanchonete no momento das agressões para colhermos mais informações;, diz o delegado.Ataliba ainda está muito abalado e ameniza as dores com remédios. Ele ficou com hematomas nos dois olhos, arranhões por todo o rosto e levou cinco pontos no queixo, no Hospital de Base de Brasília. ;Eu espero que todas as medidas cabíveis sejam tomadas para que o agressor seja punido. E que o meu caso sirva de exemplo;, desabafa a vítima.
De acordo com o delegado Watson Warlimig, o laudo do IML, que deve ser concluído em 10 dias, vai apontar a gravidade das agressões. Se identificadas como leves, o autor pode pegar até um ano de prisão, se forem graves até cinco anos e se consideradas gravíssimas o autor pode ser condenado a até oito anos de cadeia. ;A princípio, o autor será enquadrado por lesão corporal. Mas, ao longo da investigação, se for comprovado que houve a intenção de matar, ele pode responder por tentativa de homicídio qualificado (motivo fútil);, acrescenta o policial. A vítima acredita estar viva graças a interferência de uma mulher, que supostamente seria a namorada do agressor. ;Ela gritava ;Para Marcos, para;;, relembra.
Devido a falta de pistas que levem ao autor das agressões, o delegado pede que quem tiver informações sobre o incidente repasse as informações ao 197 ou à 1; DP por meio do telefone 3426-4929.