Cidades

Manifestantes ocupam parte da BR-040 e engarrafamento chega a 7Km

postado em 22/02/2011 18:47

Os motoristas que seguem pela BR-040, sentido Brasília-Valparaíso encontram um engarrafamento de aproximadamente 7Km. O trânsito no local foi interrompido por volta das 15h desta terça-feira (22/2), próximo ao Shopping Sul, por moradores de Valparaíso, que reivindicam passarelas no local. Às 17h o tráfego foi liberado, mas voltou a ser fechado por volta das 18h. Desde as 18h20, uma das três faixas voltou a ser liberada.

De acordo com Hugo Bites Leão, um dos coordenadores da manifestação, nomeada "Movimento Popular por melhorias na BR 040", a população convive com frequentes acidentes no local. "Queremos passarelas, redutores de velociadade, sinalização, retornos planejados e recuo para os ônibus", explicou. Segundo Hugo, que é professor e faz parte de uma Ong, há 16 anos a população pede por novas passarelas.

Os manifestantes garantem que só liberam a via após a chegada de um representante do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Segundo a assessoria do órgão, um engenheiro foi encaminhado ao local.

Manifestação

O grupo se reuniu após um acidente grave, ocorrido nesta tarde, quando uma mulher e a filha, que estavam em uma parada de ônibus, foram atingidas por uma carreta desgovernada. Luana Rodrigues, 26 anos, morreu no local. A menina de 9 anos foi levada ao Hospital de Santa Maria.

[SAIBAMAIS]A princípio, os manifestantes invadiram a via sentido Valparaíso-Luziânia, mas foram retirados pela polícia. Em seguida, seguiram para o outro sentido, onde fica a parada de ônibus. Algumas pessoas chegaram a se deitar no chão para evitar que fossem retiradas novamente.

Na última quinta-feira (17/2), os moradores protestaram na BR-040. A rodovia, que corta a cidade de Valparaíso, é a principal rota de ligação entre Brasília e cidades como Santa Maria, Gama, Cidade Ocidental e Luziânia. Os moradores reclamam da falta de sinalização adequada na via, colocando em risco a vida de quem mora ou trabalha na região, e reivindicam a construção de passarelas.

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