Cidades

Começa o mutirão de cirurgias para reconstrução de mama no DF

Flávia Maia
postado em 30/03/2011 11:05
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal juntamente com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), hospitais e clínicas particulares começaram a realizar as cirurgias do mutirão para reconstrução de mama em mulheres submetidas à remoção da glândula mamária. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) fez o primeiro procedimento por volta de 7h desta quarta-feira (30/3). Até às 10h, já foram realizadas nove cirurgias das 12 programadas na unidade de saúde. A expectativa é que todas as 64 previstas para serem feitas em sete hospitais particulares e sete públicos sejam concluídas até o fim da tarde.

O objetivo da iniciativa é dimunuir a fila de pacientes que aguardam a cirurgia na rede pública. De acordo com a Secretaria de Saúde, são mais de 300 mulheres no DF que esperam o procedimento. Segundo dados, o tempo médio de espera pela cirurgia é de quatro anos.

O ponto central do mutirão será o Hran, que é referência em cirurgia plástica. Na rede pública, os procedimentos serão realizados também no Hospital de Base do DF, da Asa Sul, de Santa Maria, Paranoá, além do Hospital Universitário e das Forças Armadas. Na rede particular, participam os Hospitais: Santa Lúcia, Santa Helena, Daher, Instituto de Cirurgia do Lago, Clínica Magma, Nilson Picolo e Santa Luzia. O resultado do mutirão deverá ser apresentado à presidenta Dilma Rousseff. Segundo a Secretaria, a iniciativa é apenas um projeto piloto. A ideia principal é tornar a ação nacional.

Grande incidência


O câncer de mama é o de maior incidência nas mulheres e seu tratamento cirúrgico resulta, com muita frequência, em mutilação. O Distrito Federal tem uma taxa de incidência estimada, em 2010, de 50 casos para cada 100 mil mulheres.

No Brasil, mesmo com os programas de prevenção, ainda existe grande número de portadoras de câncer de mama sendo diagnosticada em estágio avançado. Desta forma, são necessárias cirurgias mais radicais e estas pacientes, além de enfrentarem a realidade do câncer, tem que conviver com uma deformação em seu corpo.

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