Cidades

Inquérito da PF trazem detalhes de como agiam PMs goianos

Renato Alves
postado em 05/05/2011 08:00
;O choque aí (em Formosa) tem de ser de três, cinco, zero, beleza?;,
Iinformava o capitão Durvalino Câmara Santos Júnior, um dos 19 presos na Operação Sexto Mandamento, cobrando R$ 350 mil para apoiar a campanha para deputado estadual do então major Ricardo Rocha.

;Que sai. Eu já andei sondando aqui o povo do gabinete do Ernesto (Roller) e sai;,
completou Câmara, ao que interlocutor responde:

;Mas tem de ser, né, bicho. Que só aqui é cem, o cabo eleitoral, né cara?;

;Nós tem (sic) que estruturar bem aqui, por conta de que vai faltar em Rio Verde, né, véi? Certeza;,
Disse o interlocutor de Formosa sobre um acerto entre a Câmara e o major André Ribeiro Nunes (também preso pela PF), que conversam sobre como teria sido um acerto entre Ricardo Rocha e autoridades, para conseguir doação para a campanha (os nomes das autoridades não são publicados porque não são processadas criminalmente).

;Não, moço, se ele ficou, se subiu (na lista), o resto a gente cuida;,
Roller responde a Ricardo Rocha ao ser questionado sobre a dificuldade de se promover André Ribeiro Nunes, outro suspeito de participar de um grupo de extermínio.

;Manda pra mim, por mensagem, agora pro meu celular, nome completo e RG seu;,
completou Roller. Nunes acabou promovido a major.

;O pessoal da Rotam, deixa eu relembrar o senhor; a Rotam são os assassinos da PM, os da farda preta;,
Disse Ricardo Rocha a um interlocutor não identificado.

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