Cidades

BRB vai investir R$ 500 milhões em construção civil no DF

postado em 26/07/2011 17:30

Um convênio assinado na manhã desta terça-feira (26/7) determina que o Banco de Brasília (BRB) invista R$ 500 milhões no setor da construção civil do Distrito Federal. O acordo foi firmado entre o BRB, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon) e a Associação Brasiliense de Construtores (Abrasco-DF), com a presença do governador Agnelo Queiroz e de seu vice, Tadeu Filippelli.

A parceria vai apresentar novas possibilidades de financiamento e flexibilização de taxas para as empresas associadas ao Sinduscon-DF e à Asbraco. Produtos como capital de giro, antecipação de recebíveis, BNDES PSI e BNDES Automático terão suas taxas flexibilizadas para beneficiar os associados.

Para o governador Agnelo, o acordo é fundamental para a economia do Distrito Federal e garante a universalização do crédito. O vice-governador acrescenta que este é um ato na direção da reorganização do DF.

O presidente do Sinduscon, Júlio Cesar Peres, disse que apartir do convênio o BRB adotará de fato a postura de fomentador do DF. "O setor de construção civil está muito satisfeito com o acordo. Desde 2009 que Brasília praticamente não tem novas obras, mas agora o cenário vai mudar", afirma.

O início do processo de liberação de recursos será de aproximadamente R$ 250 milhões para criação de capital de giro e outros R$ 250 milhões para antecipação de recebíveis. O diretor-presidente do BRB, Edmilson Gama, informou que, antes do convênio, o banco precisou passar por um processo de desburocratização, baseando-se em sete características: ser um banco público regional; ter suas ações pautadas pela transparência; ter responsabilidade socioempresarial; melhorar o atendimento ao público; valorizar os funcionários do banco; promover expansão, alianças e parcerias com outras instituições, além de investir em tecnologia.

Copa de 2014

Agnelo Queiroz acredita que as obras voltadas para a Copa do Mundo de 2014 serão beneficiadas com o convênio. Para o governador, o impacto dessas obras será positivo para a capital e o investimento do BRB no setor de construção civil poderá maximizar os resultados.

Já o presidente do Sinduscon, Júlio Cesar Peres, acha que as obras da Copa não serão atingidas, porque o convênio tem enfoque nas empresas de pequeno e médio porte. "Como as empresas responsáveis pelas obras da Copa são muito grandes, acredito que elas não precisem de capital de giro e antecipações", opina.

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