Cidades

Ex-titular da Corvida frisa comportamento "anormal" de Adriana Villela

postado em 10/11/2011 14:40
Em um discurso de quase três horas, o ex-titular da Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida), o delegado aposentado Luiz Julião Ribeiro, frisou o ;comportamento anormal; de Adriana Villela no dia em que a filha Carolina a informou sobre a morte dos pais. Na oitiva, ele relatou que, após receber a ligação de Carolina, Adriana demorou cerca de duas horas para chegar ao local. Houve tempo suficiente até mesmo para tomar um banho antes de ir, segundo o relato. Ribeiro também descreveu como estranha a atitude de Adriana até mesmo antes de ser informada do óbito, quando Carolina ligou para ela dizendo que os avós não tinham ido trabalhar, já que ela não demonstrou qualquer preocupação.

[SAIBAMAIS]A audiência de instrução do processo que apura o triplo homicídio cometido na 113 Sul em agosto de 2009 começou por volta das 11h30 desta quinta-feira (10/11). O início das oitivas demorou, pois o juiz aguardava a chegada dos presos Leonardo Alves, Paulo Cardoso Santana e Francisco Mairlon Barros Aguiar. Assim que adentraram o plenário, por volta das 11h30, o juiz Fábio Esteves deu início à sessão.

As audiências de instrução do Caso Villela, processo que apura os assassinatos do ex-ministro José Guilherme Villela, de sua esposa Maria Carvalho Mendes Villela e da empregada Francisca Nascimento da Silva devem seguir até esta sexta-feira (11/11), no plenário do Tribunal do Júri de Brasília. Estão previstos depoimentos das 34 testemunhas de defesa ; desse total, 32 foram convocadas pelos advogados de defesa de Adriana. Devem ser ouvidas também seis testemunhas arroladas pela acusação, que não foram ouvidas na semana passada.

Entenda o caso
O triplo homicídio aconteceu em agosto de 2009, no apartamento do casal Vilella, na 113 Sul. Os autos do processo foram distribuídos ao cartório no dia 1; de outubro de 2009. Em outubro de 2010, o juiz do Tribunal do Júri de Brasília acatou a denúncia do MPDFT, na qual quatro réus foram denunciados: Adriana Villela, filha do casal e acusada de ser a mandante do crime; Leonardo Alves, ex-porteiro do bloco onde ocorreu o triplo assassinato; Paulo Cardoso Santana, sobrinho de Leonardo; e Francisco Mairlon Barros Aguiar, comparsa de Leonardo e Paulo.

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