Cidades

Unidade de Pronto Atendimento de Samambaia pode fechar por más condições

Secretaria de Saúde tem até o dia 13 para regularizar a situação da Unidade de Pronto Atendimento de Samambaia, cuja interdição foi aprovada pelo Conselho de Medicina

Flávia Maia
postado em 07/02/2012 06:38

Falta de médicos, escalas irregulares e más condições de trabalho são os problemas da unidade, desde sua inauguração, em fevereiro de 2011
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia corre o risco de fechar as portas a partir da próxima segunda-feira. O Conselho Regional de Medicina (CRM) do Distrito Federal acatou o pedido do Sindicato dos Médicos do DF para a interdição ética do hospital devido às más condições de trabalho dos profissionais. Os dois órgãos estabeleceram o dia 13 deste mês como prazo para a Secretaria de Saúde apresentar uma proposta de melhoria e comunicaram que, se a situação não for modificada, os médicos estarão impedidos de trabalhar, com o risco de ferirem o Código de Ética da categoria.

A medida foi tomada depois que o CRM constatou que a Secretaria de Saúde não cumpriu com as exigências determinadas em novembro do ano passado. Na época, reuniram-se representantes do Conselho, do Sindicato dos Médicos, da OAB, do GDF e do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). Os órgãos deram o prazo de um mês para que a secretaria ajeitasse os principais problemas da UPA ; falta de médico, de ambulância, de segurança e de insumos (remédios), além das péssimas condições de trabalho e das escalas irregulares de médicos. ;Cansamos de receber denúncias. Às vezes, há três, quatro médicos no mesmo horário e em outro momento não tem nenhum;, relatou Iran Augusto Cardoso, presidente do CRM-DF.

Em janeiro, o CRM fez nova vistoria e concluiu que a situação piorou. Diante da situação verificada, a autarquia acabou estendendo em mais 10 dias o prazo para as adequações. ;Fizemos cartas, ofícios avisando dos problemas. Se não resolverem até o fim da semana, a UPA vai ser fechada;, advertiu Iran Augusto.

A matéria completa você lê na edição impressa desta terça-feira (7/2) do Correio Braziliense.

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