Cidades

Cada vez mais brasilienses procuram aulas de esportes aquáticos

Antonio Temóteo
postado em 09/09/2012 07:43
Instrutor de esportes radicais, Rainer Rodrigues ensina e pratica surfe no lago brasiliense

Com o intuito de fugir da rotina de malhação em academias, cada vez mais brasilienses descobrem no Lago Paranoá uma alternativa para praticar atividades físicas ao ar livre. Atentos a essa demanda, empresários e professores das mais variadas modalidades passaram a investir na criação de módulos para oferecer cursos de formação em windsurfe, kitesurfe, stand up paddle e wakesurfe ; o surfe praticado em águas paradas. Na quarta e última reportagem da série ;A economia do corpo;, o Correio mostra o crescimento e o potencial dos esportes aquáticos no Distrito Federal e como funciona esse mercado em uma cidade a mais de mil quilômetros da praia mais próxima.

Todos os meses, ao menos 1,4 mil pessoas procuram aulas desse tipo de atividade física. Os interessados em experimentar os esportes radicais têm à disposição escolinhas e instrutores independentes na Península dos Ministros, no Pontão, no Parque das Garças (Lago Norte) e em vários clubes espalhados às margens do Lago Paranoá. Os cursos movimentam mais de R$ 1 milhão por ano, e o mercado segue em expansão.



Oportunidade de trabalho


Há dois anos na capital federal, Rainer Rodrigues, 23 anos, deixou o Guarujá (SP) para morar com o pai. Surfista, skatista e instrutor de stand up, Rodrigues encontrou no Paranoá uma oportunidade de trabalhar e praticar os esportes que aprendeu ainda na infância. ;Sempre estou na água e isso é o que me mantém em Brasília;, afirma.

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