Cidades

Noite pernambucana no Festival de Cinema de Brasília arremata aplausos

O sotaque nordestino mais uma vez prevaleceu na sala villa-lobos, destaque para Era uma vez eu, Verônica

Nahima Maciel
postado em 23/09/2012 09:09
Equipe de Era uma vez eu, Verônica: filme que arrancou aplausos e sorrisos da plateia na Sala Villa-LobosMais simplicidade, menos pirotecnia conceitual. Este foi o mote dos filmes apresentados na noite de sexta-feira, durante a mostra competitiva da 45; edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Películas mais sóbrias e calcadas no cotidiano de gente comum deram o contraponto da tendência da véspera, marcada por filmes de proposta mais ambiciosa. Os pontos altos da noite do cinema pernambucano foram os longas: o documentário Doméstica, de Gabriel Mascaro, e a ficção Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes.

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Com o auxílio de produtores locais em cinco capitais brasileiras, Mascaro distribuiu um comunicado em escolas públicas e particulares para convocar estudantes a participar de um projeto audiovisual complexo. Vinte adolescentes aceitaram filmar as empregadas de casa durante uma semana com a câmera emprestada pela equipe do longa. Durante o debate sobre o filme na manhã de ontem, Mascaro contou que duvidou da viabilidade do longa quando recebeu as primeiras imagens. ;Eu pensei ;não vai ter filme não;;, confessou. Até colocar os olhos nas sequências de um estudante carioca.

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