Cidades

Reunião hoje definirá ações a serem tomadas pela CEB e por Furnas

postado em 23/10/2012 06:50
A Companhia Energética de Brasília (CEB) e Furnas Centrais Elétricas tiveram de dar satisfações ao governo federal ontem sobre os dois apagões que atingiram a capital na última sexta-feira. Em reunião no Ministério de Minas e Energia, a pasta acertou uma série de ações a serem tomadas para melhorar o sistema de distribuição do Distrito Federal, e que serão anunciadas hoje. Durante o encontro, foi esclarecido qual foi o órgão responsável pelas quedas de energia. ;A primeira foi causada por problemas na subestação de Samambaia, de Furnas, e a segunda, no Plano Piloto, ocorreu rede básica da CEB;, explicou o secretário-executivo do ministério, Márcio Zimmermann.

[SAIBAMAIS]A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) assegurou que foram abertas investigações e, caso constatada falha operacional das duas empresas, a penalidade vai de advertência à multa de 2% do faturamento anual da companhia. ;Aguardamos o relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que definirá a origem dos desligamentos. Não queremos continuar com este jogo de empurra;, disse o diretor de Operações da CEB, Manoel Clementino. Na sexta-feira, as duas administrações jogaram a culpa uma na outra pelo incidente, quando cerca de 400 mil pessoas ficaram semenergia durante 40 minutos.



Hoje, haverá uma segunda reunião, no Rio de Janeiro, para detalhar os procedimentos a serem adotados. O presidente da ONS, Ermes Chipp, garantiu que o Distrito Federal está entre as prioridades do grupo. ;Por ser a capital da República, onde estão concentrados os três Poderes, temos de ter uma atenção maior. Avaliamos se Brasília precisa de um reforço no sistema elétrico;, declarou. ;Os apagões da semana passada foram a gota d;água para o governo federal. ;Por isso, iniciaremos ações de curto e médio prazo para melhorar as operações. Esperamos o Relatório de Análise de Perturbação (RAP) para analisar a situação da região;, complementou Zimmermann. O secretário-executivo da pasta não anunciou, entretanto, quanto será desembolsado para a implementação deste reforço.

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