Cidades

Divergências marcaram desapropriação de terras do clã Roriz

A história sobre a compra das terras do sogro do ex-governador do DF, então localizadas no Plano Piloto, respinga em diferenças de valores, indenizações e supostas doações

Ana Maria Campos
postado em 11/12/2012 06:03
A história sobre a compra das terras do sogro do ex-governador do DF, então localizadas no Plano Piloto, respinga em diferenças de valores, indenizações e supostas doações

A desapropriação da Fazenda de Jorge Peles que deu origem à área mais central de Brasília é uma história que virou lenda na família de Joaquim Roriz. Os documentos da negociação indicam que o comerciante e o sócio venderam para o estado de Goiás uma parte significativa da Fazenda Bananal. Só que eles nunca passaram para seus nomes as terras que compraram do fazendeiro Hélio Rodrigues Queiroz, que nos documentos aparece como o verdadeiro proprietário. Essa cultura persiste ainda hoje, quando alguns negociantes como Peles e o sócio dele não registram a titularidade no cartório de imóveis e, com isso, deixam de pagar o imposto de transferência.



[SAIBAMAIS]A compra das terras por parte de Peles, uma gleba de 4,3 mil alqueires geométricos, ocorreu em 16 de abril de 1955, oito meses antes da desapropriação, em 30 de dezembro do mesmo ano. Esse foi o primeiro movimento de valorização de terras até então esquecidas no interior do país, mas que hoje se comparam ao valor do metro quadrado das mais badaladas cidades do mundo.

A história sobre a compra das terras do sogro do ex-governador do DF, então localizadas no Plano Piloto, respinga em diferenças de valores, indenizações e supostas doações

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