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Especialistas apontam indícios de overdose em morte de criança no Hmib

Avaliação preliminar indica que superdosagem de adrenalina pode ter resultado na morte de menina de 1 ano e sete meses na quarta-feira. Caso é investigado pelo Ministério Público, pelo Conselho Regional de Medicina e pela Secretaria de Saúde

postado em 25/01/2013 05:58

Jane Formiga, mãe de Rafaela Luiza, é amparada durante o enterro da filha, no cemitério do município goiano da Cidade Ocidental: revolta e tristeza

A aplicada na menina Rafaela Luiza Formiga Morais, de 1 ano e sete meses, é considerada por especialistas suficiente para provocar a morte de uma criança. Os 3,5ml de adrenalina teriam sido prescritos por uma pediatra do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) para controlar uma urticária, no último domingo. Ela morreu três dias depois. O presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia do Distrito Federal (Asbai-DF), Sérgio Camões, afirma que a quantidade é usada normalmente em adultos, em casos de paradas cardiorrespiratórias. O corpo de Rafaela foi na tarde de ontem.

Camões se surpreendeu com a possibilidade de uma médica ter prescrito uma dosagem tão alta para controlar a alergia da criança. ;Aplicar 3,5ml não existe. Cada ampola de adrenalina tem 1ml. A pediatra não mandaria dar três ampolas. Podem ter escrito errado no prontuário, o que é um erro grosseiro, porque essa é uma dose para adultos;, explica.

Avaliação preliminar indica que superdosagem de adrenalina pode ter resultado na morte de menina de 1 ano e sete meses na quarta-feira. Caso é investigado pelo Ministério Público, pelo Conselho Regional de Medicina e pela Secretaria de Saúde

Confira a reportagem da TV Brasília

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