Cidades

Secretaria de Saúde descarta morte de paciente pelo vírus H1N1

A vítima, um taxista de 43 anos, faleceu por conta de uma infecção generalizada pela bactéria Estafilococos

postado em 31/05/2013 18:45
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal descartou nesta sexta-feira (31/5), que a . De acordo com o subsecretário de Atenção à Saúde, Roberto Bittencourt, o taxista faleceu na quarta-feira (29/5) por conta de uma infecção generalizada pela bactéria Estafilococos.

Secretaria de Saúde dá explicações sobre a morte do taxista. Da esquerda para direita: diretor do HRT, Otávio Augusto Siqueira, subsecretário de Atenção a Saúde, Roberto Bittencourt, e diretor do Hran, Valdir Nunes
"A possibilidade do paciente estar infectados com a gripe suína é muito baixa", disse Bittencourt.

O diretor do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Valdir Nunes, se defendeu da acusação de parentes do taxista de que a unidade de saúde teria sido negligente ao tratar o taxista. "Valnez deu entrada no Hran com um quadro clínico de infecção, foi tratado e somente liberado após exame de sangue concluírem que houve melhora no quadro clínico", afirmou.



Nunes ainda afirmou que não havia necessidade de aplicação do Tamiflu, medicamento que combate o vírus influenza A. O diretor do Hran alegou não ter informação se a vítima ficou internada no hospital deitada em um colchão que teria sido adquirido pelos familiares, fato apresentado pela família do taxista.

Já o diretor do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) - onde Valnez foi internado pela segunda vez e faleceu -, Flávio Augusto Rodrigues, informou que aplicou o Tamiflu e outros antibióticos por conta do quadro infeccioso pulmonar grave, mas que a administração do produto que combate o H1N1 foi feita como rotina.

Os parentes do taxista reclamaram, além da falta de leito, que Valnez teria ficado por conta própria no Hran. Segundo os familiares, a vítima teria recebido alta do hospital com quadro pior do que entrou e ainda se queixou da morte de outros três pacientes que estavam internados. Eles disseram à reportagem do Correio que pretendem processar o Estado e o hospital por negligência médica.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação