Cidades

Caso do aeródromo irregular em São Sebastião mostra a falta de fiscalização

Único projeto para construção de área em tramitação oficial é o de Planaltina

Helena Mader
postado em 21/07/2013 06:10

Empresários e políticos fazem uso metódico do transporte aéreo para não perder tempo nos deslocamentos

Brasília tem a maior renda per capita do país e um trânsito cada vez mais caótico. Esses dois fatores impulsionaram o mercado da aviação e mudaram a paisagem do já tão famoso céu da capital federal. Empresários endinheirados, fazendeiros, políticos ou apaixonados pelos ares recorrem cada vez mais a aviões, ultraleves ou helicópteros. Eles cruzam o horizonte da cidade para driblar os engarrafamentos, para viajar a destinos badalados de férias ou para se locomover entre diferentes propriedades rurais. Com a demanda nas alturas, a Secretaria de Aviação da Presidência da República já analisa a proposta para abertura de mais um aeroporto público na cidade. Além disso, um grande grupo empresarial de São Paulo estuda investir em uma moderna área de pousos e decolagens em Sobradinho. Entre as pistas privadas, já são cinco no Distrito Federal, além de 11 helipontos.



[SAIBAMAIS]Como o Correio revelou na última terça-feira, diante da demanda em alta, um aeroporto com 65 hangares irregulares surgiu na região de São Sebastião há dois anos. Apesar de ter pista homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e autorizada pela Administração de São Sebastião, o Aeródromo Botelho não possui alvará das garagens de aviões, construídas em terras públicas em uma área rural. O caso revelou como é crescente a procura por espaços para a aviação. Mas a grande demanda contrasta com a falta de previsão legal para a destinação de áreas para esse fim no quadrilátero do Distrito Federal.

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