Cidades

Assim como os homens, cães e gatos também doam sangue para salvar vidas

O processo é rápido, e depois eles se recuperam com água e ração. Uma página virtual aproxima doadores e receptores

postado em 28/07/2013 06:04
Ana Laura Fulini Machado e o golden retriever Simba, acostumado a doar sangue a cada três meses
Com um pouco de sangue, cães e gatos também podem salvar a vida de seus companheiros de espécie. A doação é rápida, indolor e passa por rígidos critérios de controle de doenças por meio de hemograma completo. Além disso, o procedimento não causa prejuízo ao animal, que pode voltar para casa poucas horas depois da coleta. Porém, a tímida divulgação faz com que a oferta de doadores ainda seja reduzida, e os estoques, baixos. O resultado disso é um alto número de falecimentos em decorrência da falta de hemocomponentes, segundo afirmam especialistas.

]Para saber se o seu animal está apto a contribuir, ele é submetido a uma bateria de exames. Uma pequena amostra sanguínea é colhida e, a partir dela, são avaliados os níveis de hemácias, glóbulos brancos e plaquetas. Nessa etapa, se o veterinário achar conveniente, pode realizar a tipagem sanguínea. É avaliado ainda o plasma, onde estão, entre outros elementos, as proteínas e as vitaminas. A procura por verminoses e outras enfermidades é feita de forma bastante atenta, para que um gesto como doar não se torne um transtorno. Os resultados do checape geral saem no mesmo dia e, se não for identificada nenhuma alteração, o bichinho pode cumprir a missão tranquilamente.

Para a coleta não há segredos: uma agulha de calibre 23, a mesma para a doação em humanos, é colocada na veia jugular do animal, no pescoço. A quantidade retirada varia conforme o peso, a espécie e a finalidade da bolsa que será preenchida (veja Doação segura). Isso porque, a partir do sangue concentrado, é possível selecionar os componentes necessários ao receptor, conforme explica o veterinário Plínio Rossi. ;Com o concentrado, podemos manipular o sangue e escolher o que melhor se encaixa ao perfil do paciente;, disse. Um doente renal crônico, por exemplo, pode precisar de anticorpos específicos, que serão selecionados a partir do material bruto.

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