Cidades

Cadeirantes de Brasília praticam rugby e estão de olho nos jogos de 2016

O esporte garante mais mobilidade e independência

postado em 08/08/2013 06:15

Dos sete jogadores do BSB Quad, quatro já integraram a seleção brasileira: treinamento no Centro Olímpico do Gama três vezes por semana

Os sons ouvidos quando o jogo começa podem assustar o espectador desavisado: os encontros violentos entre os jogadores produzem barulhos decorrentes das batidas entre as estruturas metálicas do equipamento usado para o esporte.

O nome original da modalidade, originária do Canadá, é murderball. Levada aos Estados Unidos, tornou-se quad rugby, o rugby feito para jogadores em cadeiras de rodas. O esporte tem hoje campeonato brasileiro e seleção nacional, que deve disputar os Jogos Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Em Brasília, o BSB Quad Rugby é composto por moradores, em sua maioria, do Gama.

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O esporte paralímpico, no entanto, apresenta poucas semelhanças com o original. ;Acho que a única coisa parecida é que os jogadores podem dar encontrões uns nos outros. Mesmo assim, ainda é diferente: no rugby, só se pode bater em quem está com a bola. Aqui, a gente bate em qualquer adversário;, comenta o assistente social José Higino, de 28 anos. ;O quad rugby nos dá a chance de jogar. O basquete em cadeira de rodas, por exemplo, é mais abrangente, lida com muitas deficiências. O rugby acaba abarcando as pessoas que ficam no banco do basquete;, define Higino.


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