Cidades

Conselho de Planejamento Urbano vai analisar planilhas e mapas do projeto

Entidades e arquitetos são contra a proposta para mudança do uso da área tombada

postado em 16/03/2014 07:30
Depois da polêmica aprovação do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub), uma nova reunião vai aumentar a discussão sobre a proposta. Esta semana, serão analisados no Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) as planilhas e mapas com detalhamento de todas as regras para uso do solo na área tombada ; o que deve gerar mais controvérsia entre o governo e entidades da sociedade civil que são contra o projeto. Finalizada essa etapa, os documentos serão encaminhados à Câmara Legislativa para apreciação dos deputados. Se seguir da forma como está, a proposta abre brechas para a criação de um estacionamento na Esplanada dos Ministérios, a construção de uma nova quadra no Sudoeste e também de prédios na 901 Norte.

A expansão do Sudoeste está prevista no plano de preservação, apesar da resistência da comunidade

O secretário de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab), Geraldo Magela, explica que, apesar de abrir a possibilidade de implantação desses empreendimentos, o governo não está programando a construção de uma garagem subterrânea na Esplanada dos Ministérios, por exemplo. ;O texto autoriza, mas a decisão de fazer, ou não, ainda será tomada mais para a frente. No caso da 901 Norte, também não está decidido o que pode ser criado lá, só que ela vai existir. São detalhes que serão decididos posteriormente, caso as propostas venham a ser liberadas.;



Depois da reunião para aprovação das planilhas do PPCub, marcada para a tarde da próxima quarta-feira, a responsabilidade será dos deputados distritais. ;O encaminhamento vai depender deles, que podem fazer alterações no texto;, lembra Magela. Para o secretário, há duas principais razões para aprovar a proposta. ;São 26 anos de Brasília com o título do patrimônio cultural e até hoje não temos um plano de preservação, que é exigido pela Unesco. Na minha opinião, hoje as oposições são políticas, em função do momento eleitoral, e econômica, por conta dos interesses de algumas pessoas de fazerem discursos técnicos;, acrescenta.

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