Cidades

Namorado de professora desaparecida já respondeu a processos por agressão

Preso desde a sexta-feira sob a acusação de envolvimento no sumiço de professora, Luis Carlos Coelho Penna já respondeu a nove processos por ameaçar ou agredir mulheres

Luiz Calcagno, Renato Alves
postado em 31/03/2014 06:15
A falta de preocupação de Luis Carlos com Márcia chamou a atenção
Preso sob suspeita de matar e ocultar o cadáver da professora Márcia Regina Lopes, 56 anos, Luis Carlos Coelho Penna tem em sua ficha policial ao menos outros 10 processos, sendo nove por ameaça ou agressão contra mulheres. Um dos casos, em que acabou condenado, diz respeito a uma mulher com quem viveu no interior de Minas Gerais. Apesar de ser o principal suspeito do assassinato, policiais trabalham com a possibilidade de uma ou mais pessoas terem participado do rapto, da execução e do sumiço do corpo de Márcia. Os investigadores dizem ter certeza da morte dela. O familiares da vítima contam que delegados e agentes mostraram provas dos crimes. Agora, como os responsáveis pela apuração do caso, querem saber do paradeiro do corpo.

Fontes da Polícia Civil confirmaram ao Correio que Luis Carlos está preso desde a sexta-feira, acusado de homicídio e ocultação de cadáver e vai cumprir prisão temporária na carceragem do Departamento de Delegacia Especializada (DPE). Policiais procuram pistas sobre o corpo de Márcia Regina em comunidades da Fercal, Sobradinho 2, Planaltina de Goias e Cristalina (GO), a última cidade localizada a mais de 100km de Brasília.

A lista de acusações anteriores ao desaparecimento de Márcia Regina e outras suspeitas sobre o envolvimento dele no sumiço da professora ; como o fato de não ter feito ocorrência nem manifestado preocupação em sua página em uma rede social, mesmo a vítima sendo sua namorada, com quem dividia um apartamento em Águas Claras ;, levantaram suspeitas contra Luis Carlos desde o início da apuração. Logo após receber a ocorrência, feita na 21; Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), a Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) conseguiu na Justiça a quebra dos sigilos telefônicos do suspeito. Na última sexta-feira, foi concedido o mandado para prender o suspeito de sumir com a professora, vista com vida pela última vez em 9 de março.

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